Ex-governador até menciona hipótese de compor chapa majoritária com o PSDB
Sair como cabeça-de-chapa ou de vice, dependendo do que revelarem as pesquisas de intenção de voto, são possibilidades que o ex-governador emedebista André Puccinelli vê com inescondível interesse. Para ele, nesta chapa a composição seria com o PSDB e ele, no caso de ser o candidato do MDB em Campo Grande, aceitaria os rumos apontados pela consulta junto à opinião pública. Esta disposição ele havia manifestado em recente reunião com o ex-governador e presidente regional do PSDB, Reinaldo Azambuja.
Puccinelli sabe que os tucanos têm pré-candidatos trabalhando para se viabilizarem politicamente. Um deles é o deputado federal Beto Pereira. No entanto, não mergulha nas avaliações sobre decisões que entende serem de exclusivo domínio do PSDB. Afirma apenas que aceitaria de bom grado ter um vice tucano ou participar da solução inversa.
A construção de um projeto político-eleitoral para entrar no ambiente de disputa implica, segundo Puccinelli, construir primeiro a pré-candidatura e em seguida a candidatura. Isto requer paciência, sensibilidade, aptidão para o amplo diálogo e uma análise crítica dos cenários. Observa que o MDB está unido em torno de seu nome, mas fazendo a ressalva: “Temos um pacto de aliança com o PSDB para caminharmos juntos, sempre respeitando as realidades locais”.