A aprovação pelo Senado ocorreu no dia do término do prazo, nesta quinta-feira (1°)
O Congresso Nacional aprovou a medida provisória que mantém a estrutura dos ministérios do governo. Ao todo, administração federal conta com 37 pastas, 14 a mais que no mandato de Jair Bolsonaro (PL).
Quando publicadas, as MPs têm força de lei, mas precisam ser analisadas pelo Congresso em até 120 dias, para que não percam a validade. A aprovação pelo Senado ocorreu no dia do término do prazo, nesta quinta-feira (1°). O texto vai para sanção do presidente.
Foi necessário que Lula entrasse na articulação com o Parlamento, principalmente na Câmara dos Deputados, tendo se reunido com o líder Arthur Lira (PP-AL).
O total de ministérios é 60% maior quando comparado com a gestão de Jair Bolsonaro (PL), que possuía 23 pastas. Ao mesmo tempo, Lula nomeou um número recorde de mulheres, 11 ao todo, batendo a marca de 8 ministras do governo Dilma Rousseff (PT).
Entre as áreas que voltaram a ter ministro próprio estão Cultura, Esportes, Portos e Aeroportos, Transportes, Pesca e Cidades. Outra composição retomada é a “trinca” Fazenda, Planejamento e Indústria, que estavam agrupadas no Ministério da Economia.
Entre as pastas inéditas está a dos Povos Indígenas, que havia sido uma promessa de campanha do presidente eleito.
Veja a organização dos ministérios do governo Lula
Ministério da Fazenda — Fernando Haddad
Ministério da Justiça — Flávio Dino
Ministério da Defesa — José Múcio Monteiro
Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) — Mauro Vieira
Ministério da Saúde — Nísia Trindade
Ministério da Educação — Camilo Santana
Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos — Esther Dweck
Ministério de Portos e Aeroportos — Márcio França
Ministério da Ciência e Tecnologia — Luciana Santos
Ministério das Mulheres — Cida Gonçalves
Ministério do Desenvolvimento Social — Wellington Dias
Ministério da Cultura — Margareth Menezes
Ministério do Trabalho — Luiz Marinho
Ministério da Igualdade Racial — Anielle Franco
Ministério dos Direitos Humanos — Silvio Almeida
Ministério da Indústria e Comércio — Geraldo Alckmin
Ministério da Agricultura — Carlos Fávaro
Ministério da Integração — Waldez Góes
Ministério da Pesca — André de Paula
Ministério da Previdência — Carlos Lupi
Ministério das Cidades — Jader Filho
Ministério das Comunicações — Juscelino Filho
Ministério de Minas e Energia — Alexandre Silveira
Ministério do Desenvolvimento Agrário — Paulo Teixeira
Ministério do Esporte — Ana Moser
Ministério do Meio Ambiente — Marina Silva
Ministério do Planejamento — Simone Tebet
Ministério do Turismo — Daniela Souza Carneiro (Daniela do Waguinho)
Ministério dos Povos Indígenas — Sonia Guajajara
Ministério dos Transportes — Renan Filho
Controladoria-Geral da União (CGU) — Vinícius Carvalho
Gabinete de Segurança Institucional (GSI) — Marcos Amaro
Secretaria de Comunicação (Secom) — Paulo Pimenta
Casa Civil — Rui Costa
Secretaria de Relações Institucionais — Alexandre Padilha
Secretaria-Geral da Presidência da República — Márcio Macedo
Advocacia-Geral da União (AGU) — Jorge Messias
(com cnn)