Acompanhado por um advogado, o motorista de 36 anos, do Fiat Siena que abriu a porta momentos antes de Wyllyan Caldeiras, de 18 anos, ser atropelado e morto por um ônibus na manhã do último sábado (27), no bairro Nova Campo Grande, se apresentou na 7° Delegacia de Polícia Civil.
Em depoimento, ele relatou que foi a farmácia comprar um remédio para o filho e, foi quando ocorreu o acidente. E, ao ficar em choque com a situação, foi embora com medo de ser agredido por populares.
A delegada responsável pelo caso, Franciele Candotti destaca que a intuito da polícia é esclarecer os fatos do que ocasionou o acidente com a morte do jovem, que houve registro da câmera de segurança.
Além disso, afirma que pelo fato do condutor não ter Carteira Nacional de Habilitação (CNH) pode agravar ainda mais a situação, já que ele vai embora do local conduzindo o veículo.
Após o interrogatório, o motorista foi liberado por não estar em situação flagrancial. Ele deve responder por homicídio culposo e por dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida permissão para dirigir ou habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano.
O acidente aconteceu na manhã de sábado. O motorista do transporte coletivo chegou a ficar em choque com a situação e foi acolhido em uma igreja próxima
A Polícia Civil colheu as imagens de câmeras de segurança que mostram o momento em que o motorista abre a porta do veículo, quando o ciclista tenta desviar e acaba caindo na pista. Logo na sequência, aparece o ônibus, que não consegue desviar e atropela Wyllyan.