Prefeitura começa a atender mais de 4 mil famílias inscritas no Programa de Locação Social
Decidida a combater com o máximo esforço o déficit de moradias em Campo Grande, a prefeita Adriane Lopes (Patriota) determinou medidas de maior alcance para atingir as metas da política pública habitacional. Um dos primeiros passos nesta etapa foi dado na última segunda-feira (8), com a convocação das 4.300 famílias que foram cadastradas pelo Programa de Locação Social e é executado pela Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários (Amhasf).
Para Adriane, mesmo sem recursos à altura da demanda, é possível dar um tratamento diferenciado e prioritário à população que ainda não teve acesso ao direito da casa própria. “O progresso só é progresso quando traz bem-estar e garante à sociedade seus legítimos direitos”, define a prefeita. A reestruturação financeira e organizacional da prefeitura, iniciada desde abril de 2022 – quando Adriane tomou posse – tem sido um dos fatores que mais pesaram para tornar viável esse objetivo.
As famílias cadastradas devem ir à Loja da Habitação, no Shopping Norte Sul Plaza, de segunda-feira a sábado, das 10 às 22 horas. Todas são avisadas por SMS (mensagem de texto) enviada ao celular cadastrado no ato da inscrição. A solução foi adotada para atender as pessoas que fizeram sua inscrição em programa de moradias de interesse social e ainda não foram sorteadas. Atende também as famílias cuja renda é insuficiente para cobrir os custos com aluguéis.
REALIDADE CRUEL
Na guerra que Adriane promove contra o déficit habitacional, calcula-se que está sendo enfrentada uma realidade cruel para aproximadamente 42 mil pessoas na fila de espera por uma chance de serem sorteadas. Segundo a prefeita campo-grandense, o programa incentiva a formação de um parque residencial de locação acessível, por meio da oferta e da requalificação dos imóveis, da aquisição, da produção e do aproveitamento dos imóveis vagos e ociosos.
Inédita em Mato Grosso do Sul, a iniciativa de Adriane assegura às famílias interessadas um patamar correspondente de até 50% do valor do aluguel, desde que não ultrapasse os R$ 1.200,00 mensais e se enquadrem nas condições pré-estabelecidas pelo programa.