Especialista aponta que a visita a um oftalmologista aconteça ao menos uma vez no ano; em casos de histórico familiar, a indicação é que ocorra semestralmente
Uma pesquisa realizada pelo Datafolha aponta que 24% dos brasileiros não frequentam o oftalmologista regularmente e, cerca de 42% só buscam o especialista uma vez ao ano, quando sentem algum desconforto na visão.
Segundo a médica oftalmologista e professora de Medicina da Uniderp, Ana Cláudia Alves Pereira, algumas enfermidades podem se instalar de maneira silenciosa e os primeiros sintomas surgem quando o quadro está mais avançado, o que pode dificultar o tratamento. “Ardência nos olhos, vermelhidão e manchas podem indicar que algo esteja afetando a saúde dos olhos. Mas há sinais não tão evidentes que são determinantes, como no caso da pressão elevada dos olhos que ocorre na maioria das vezes de forma silenciosa e assintomática, provocando a perda de fibras de visão e do campo visual, levando ao glaucoma, se não for tratado”, afirma a especialista.
Para evitar complicações e um diagnóstico tardio, o aconselhável é consultar um oftalmologista uma vez por ano. Entretanto, para quem já realiza tratamentos, principalmente em casos de enfermidades progressivas, o correto é ir às consultas em períodos mais curtos, alerta a profissional.
Em alusão ao Dia do Oftalmologista, comemorado em 7 de maio, a médica especialista Dra. Ana Cláudia Alves Pereira cita alguns sinais de alerta que indicam a necessidade de uma consulta.
Manchas no campo de visão: esporadicamente, é normal aparecer manchas ou flashes de luz na visão, porém, se ocorrer com frequência é um indicativo para realizar uma investigação clínica. Um especialista também deve ser consultado caso os flashes ocorram com a movimentação dos olhos ou cabeça;
Sensação de que uma cortina escura está à sua frente, impedindo uma imagem nítida dos objetos no seu campo visual;
Dor súbita nos olhos: a dor, vermelhidão ou lacrimejamento são indícios de inflamação ou olho seco, mas também podem também indicar o glaucoma.