Wellington José Carvalho de Almeida, 41 anos, e outro homem identificado com Wagner foram presos na tarde de quarta-feira (4) em Dourados acusados de extorsão e falsidade ideológica.
As investigações do SIG (Setor de Investigações Gerais) iniciaram após a Polícia Militar, através da Força Tática, repassar denúncia à Polícia Civil.
Boletim de ocorrência detalha que uma pessoa foi abordada por Wellington em uma residência. Ele se apresentou como policial e exigiu R$ 10 mil para não prendê-lo por contrabando de cigarro.
Por volta das 16h, os policiais civis, coordenados pelo delegado Erasmo Cubas e com apoio da Força Tática, efetuaram a prisão dos dois suspeitos em uma casa localizada na rua das Amoreiras, Jardim Colibri.
Quando as equipes chegaram, Wellington arremessou o aparelho de telefone celular em um terreno baldio.
Os policiais apreenderam o celular, dois rastreadores, vestimentas de forças de segurança pública, arma de fogo e um carro VW Gol. Todo material foi encaminhado para delegacia.
Wellington José Carvalho de Almeida já havia sido preso em 2019. Ele foi alvo da 2ª fase da Operação Nepsis, acusado de se passar por policial federal.
Na época, ele era servidor público em Dourados e atuava no setor de postura do município.
O acusado se passava por agente para negociar junto a contrabandistas, supostas informações policiais.
Segundo investigações, o ex-servidor montou equipes fictícias de investigadores e de membros do judiciário, chegando a cobrar até R$ 1 milhão dos donos das cargas.