O juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande, marcou para o fim de maio deste ano o julgamento do deputado estadual Jamilson Name (PSDB) e do seu irmão, Jamil Name Filho, mais conhecido como “Jamilzinho”, além de outras 13 pessoas, pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e contravenção pela exploração do jogo do bicho.
Segundo o site O Jacaré, a audiência de instrução e julgamento começa às 8h30 do dia 25 de maio deste ano com o depoimento de 13 testemunhas de acusação arroladas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado). Os delegados Tiago Macedo dos Santos e Daniella Kades de Oliveira, integrantes da força-tarefa, também irão depor.
As cinco testemunhas de defesa de Jamilzinho serão ouvidas no dia 20 de julho. O empresário arrolou o traficante Kauê Vitor Santos da Silva, que estava preso no Presídio Federal de Mossoró e teria feito o suposto bilhete no qual relatava o plano da suposta milícia para matar autoridades, como o promotor do Gaeco, Tiago Di Giulio Franco, e o delegado titular do Garras, Fábio Peró.
O defensor público Rodrigo Antônio Stochiero, que seria uma das autoridades na lista de ser vítima do atentado, também foi intimado para prestar depoimento como testemunha de defesa de Jamil Name Filho.
As oito testemunhas de Jamilson serão ouvidas no dia 17 de agosto. O deputado pediu o depoimento do advogado Renê Siufi, um dos mais conceituados criminalistas de Mato Grosso do Sul, e o soldado da Polícia Militar, Rogério Luís Philippe, que trabalhou como seu motorista e foi condenado na Operação Omertà.