Ex-prefeito responde por assédio sexual e crimes contra a dignidade sexual contra oito mulheres e é acusado de folha secreta na prefeitura.
O inferno astral dos ex-prefeito de Campo Grande, Marcos Trad está longe de acabar. Perto de fazer um ano da sua renúncia, para se aventurar na disputa pelo governo do Estado, onde atingiu a pífia 6ª colocação no pleito.
E desde agosto do ano passado ele está encarando a Justiça, após acusações feitas por 8 mulheres. Os casos teriam ocorrido a partir de 2003. Marquinhos Trad admitiu relações extraconjugais, mas negou crime. A responsável pelo caso foi a delegada Maíra Pacheco, adjunta da Deam.
E nesta semana os vereadores da Capital, Professor André Luis (Rede) e Marcos Tabosa (PDT) anunciaram na última quinta-feira (16) que vão impetrar um mandado de segurança para solicitar acesso à informação aos dados da Prefeitura de Campo Grande, que deveriam ser públicos, sobre o gasto com a chamada ‘folha secreta’.
O vereador Tabosa (PDT), na tribuna falou a respeito da servidora pública que era ligada diretamente ao gabinete do ex-prefeito e neste mês de fevereiro recebeu mais de R$74 mil reais, sendo que o seu salário é de assessor-chefe, categoria DCA-4, com salário de R$ 5,9 mil. No portal da transparência os altos valores adicionais aparecem como “outras verbas temporárias” e “outras remunerações retroativas”.
Os vereadores suspeitam que na gestão de Marquinhos o termo ‘Plano de Trabalho”, era usado de forma irregular para maquiar as despesas da extras como “Folha Secreta”.
Tabosa ainda destacou que o pior ainda está por vir em relação ao inchaço da folha de pagamento da administração que só com servidores elevou os gastos de R$ 1,6 bilhão para R$ 2,5 bilhões.
Tambérm nesta semana a juíza Eucélia Moreira Cabral, da 3ª Vara Criminal de Competência Residual em Campo Grande, decidiu que a perícia do celular do ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) será restrita à troca de mensagens por aplicativos como WhatsApp, Instagram e e-mails com oito mulheres, conforme despacho mais detalhado publicado pela Justiça de Campo Grande.
A obtenção de informações faz parte das ações a que ele responde por assédio sexual e crimes contra a dignidade sexual contra oito mulheres.