“E quem comete crime é criminoso, seja contra a pessoa ou contra a natureza. Sem meias palavras”
Quando se trata de ação planejada e organizada para práticas como a pesca, a caça, a queimada e o garimpo ilegais, não há como minimizar ou maquiar o fato: é delito. É crime. E quem comete crime é criminoso, seja contra a pessoa ou contra a natureza. Sem meias palavras, portanto, criminoso tem que ser tratado como tal.
O Brasil, com seus mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, é um verdadeiro paraíso em matéria de riquezas naturais. Possui parques e biomas dos mais belos e ricos do planeta. E grande parte desta riqueza não é renovável. Algumas atividades são meramente extrativistas, não há reposição, como no caso dos garimpos.
Para coibir os crimes e criminosos que devastam rios, florestas e subsolo, existem leis e normas para a prevenção, com ações educativas e de orientação. Contudo, quando se despreza a conscientização, em geral porque fala mais alto a ambição sem limites, a educação não é suficiente e impõe-se o remédio extremo: repressão.
Na Amazônia, a autoridade governamental e o compromisso de um presidente não titubearam e sequer demoraram em reprimir fortemente os predadores do bioma e comunidades nativas. Garimpeiros, desmatadores, poluidores e abusadores de índios agora são tratados como se deve: como criminosos. O poder público faz sua parte.
Em Mato Grosso do Sul vigora semelhante responsabilidade, com maior ênfase nos últimos 10 anos. Sai um governo, entra outro, e a cena é a mesma, felizmente. Os governos que se sucedem estão conscientes que é preciso crescer preservando e cuidando da natureza e do homem. Para isso, se necessário, usando o braço forte da lei contra quem a desafia.
A boiada já está deixando de passar, contrariando o que desejava aquele ministro do Meio Ambiente que serviu ao governo federal entre 2019 e 2022. A nota destoante é que esse ex-ministro tornou-se deputado federal e continua de berrante ligado. Portanto, olho nele, índios, botos, urutaus, onças, sucuris, macacos e preguiças.