PSDB, PP e Patriota têm quatro nomes na raia para a sucessão do tucano Paulo Corrêa
A eleição da próxima Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (Alems) será no próximo dia 1º de fevereiro. Até lá, cada dia vem sendo utilizado na queima de cartuchos pelos pretendentes, todos fiéis da base governista. O governador Eduardo Riedel (PSDB) garante que não vai interferir, mas o ex-governador Reinaldo Azambuja, à vontade como dirigente maior dos tucanos estaduais, exerce sua liderança e comanda o processo em sua ampla área de ação.
Um dos lances que podem determinar os rumos da eleição é a reunião dos deputados do PSDB agendada para esta terça-feira (24). Detalhe: com a presença de Azambuja. Ele, mais do que ninguém, sabe o que é bom ou o que é melhor nos ambientes de debate do seu partido. E, obviamente, está investindo nos argumentos que propõem a unidade política e partidária em primeiro lugar.
Salvo mudanças de última hora – e neste processo o imprevisível está quase sempre acontecendo -, quatro nomes concorrem à sucessão de Paulo Corrêa na presidência da Mesa: Gerson Claro (PP), Lídio Lopes (Patriota), Mara Caseiro e Zé Teixeira, ambos do PSDB. Cada qual tem seus trunfos e argumentos para a campanha que envolve apenas 24 eleitores.
Gerson Claro teve atuação destacada como líder do Governo e na presidência da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), a mais importante e responsável pelo carimbo de aprovação aos projetos enviados pelo Executivo. Lídio Lopes, outro reeleito, é esposo da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, e um dos grandes líderes evangélicos do Estado.
Mara Caseiro foi a campeã de votos na disputa por uma das vagas da Alems e levanta a bandeira do ineditismo, tentando ser a primeira mulher na história a presidir a Assembleia. E Zé Teixeira, um dos decanos do poder, é do grupo de parlamentares prestigiados da Casa de Leis, respondendo pela 1ª secretaria em várias legislaturas.
Paulo Corrêa, que na presidência deu à Alems um protagonismo dos mais diferenciados positivamente em sua história, concorre à 1ª secretaria. Esta é também a meta do tucano Jamilson Name. É em torno destes nomes que, em princípio, Azambuja e seus correligionários vão debater. Ele não abre mão de cumprir sua responsabilidade como líder maior do PSDB, embora respeite as ponderações e posicionamentos de cada deputado do bloco partidário.