A polícia segue com as investigações sobre o homicídio brutal de Anderson Hugo Pereira Félix, 29 anos, e apreendeu nesta quarta-feira (26) o veículo VW Golf, de cor prata, que teria levado o estudante de medicina até o local onde foi morto.
O veículo apreendido pela Polícia Civil de Ponta Porã será encaminhado para perícia a pedido do delegado Matheus Tarchetti Peixoto do 1° DP.
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que Anderson entra no veículo em questão, que teria sido utilizado para levar o rapaz até o local da execução.
RELEMBRE O CASO
Anderson é da cidade de Tavares, interior de Paraíba e estava em Pedro Juan Caballero cursando medicina. Nas primeiras horas da manhã de 16 de outubro, o corpo de Anderson Hugo Pereira Félix, 29 anos, foi encontrado por populares na colônia Cerro Corá’i, zona rural de Pedro Juan Caballero, localizada na linha internacional que divide o Paraguai e o Mato Grosso do Sul.
O estudante estava em uma casa noturna na noite que antecede o crime, de onde saiu durante a madrugada de 16/10, no veículo apreendido.
Levantamentos feitos pela perícia indicam que a vítima teve a cabeça esmagada por uma pedrada, encontrada ao lado do corpo deixado em estrada de terra.
CÂMERAS DE MONITORAMENTO
Imagens do circuito de segurança da boate mostram o momento em que o brasileiro Moroni Dener Rodríguez Romero, 22 anos, sai da boate com a vítima e o leva até o veículo modelo Golf, de cor prata, porém, não entra no carro. Antes de ser levado, Anderson teria ficado no veículo cerca de 30 minutos com Silvano Meires Araújo, 35, que também estava na boate e é apontado como um dos ocupantes do carro.
Silvano foi encaminhado à polícia paraguaia.
À princípio, Moroni teria negado que tivesse estado no local com a vítima, mas após as forças de segurança paraguaias solicitarem as imagens, ele assumiu que ambos estavam muito bêbados e saíram juntos do estabelecimento.
Desde a quarta-feira (19), o brasileiro Moroni Dener Rodríguez Romero, está preso, acusado de envolvimento no caso. Entretanto, conforme informado pelo Dourados News, amigos e familiares moradores em Ponta Porã divulgaram uma nota de manifesto criticando a ação a polícia paraguaia e frisando total inocência de Moroni.
Na manhã desta terça-feira (25), a família de Moroni fez atos pedindo pela liberdade do suspeito.