Uma eleição emblemática no Mato Grosso do Sul foi a de 1998, quando um paradigma foi quebrado e os eleitores deram a vitória para Zeca do PT, que tinha pouquíssima estrutura de campanha e lutava com ninguém menos que Pedro Pedrossian e Ricardo Bacha, que tinha ao seu lado todo o staff de políticos, era o candidato do governador Wilson Barbosa Martins e fazia uma megacampanha.
Com a derrota, os coordenadores de Bacha, atordoados, culpavam um fator externo para o fracasso, pois aqui no Estado parecia tudo amarrado para uma vitória acachapante. Um deles chegou a falar que a presença do apresentador Ratinho, no auge de sua carreira, que participou de duas carreatas, uma em Campo Grande e outra em Dourados, tenha destoado e não agregado votos a então candidatura tucana.
Agora, em 2022, ele volta para pedir votos para o Capitão Contar e repete o mesmo clichê, participa de carreata e atualmente é pai do governador Ratinho Jr. Bom ressaltar que além de ser um pé frio em MS, ele nunca fez nada pelo Estado, além de ter uma fazenda em Camapuã, e claramente está no fim da carreira, seus índices no SBT estão bem abaixo do que um dia já foram.
O que Ratinho tem de identificação com o eleitor sul-mato-grossense e na sua carreira de sucesso? Ocupando uma posição influente, quais benefícios ele trouxe para Mato Grosso do Sul?
Os tucanos, desta vez, se livraram do apresentador, que tem domicílio eleitoral no Paraná. Segundo Ratinho, Mato Grosso do Sul deveria estar no mapa do turismo nacional. “Então, a gente tem que colocar de volta o Mato Grosso do Sul no mapa do turismo no Brasil e no mundo. É por isso que vim aqui apoiar o Capitão Contar”, disse o apresentador mal informado, mal intencionado e pé frio.