O deputado estadual Gerson Claro (Progressistas) afirmou nesta terça-feira (4), durante entrevista ao programa ‘Capital Meio Dia’, que o segundo turno das eleições será pautado pelo melhor projeto para o Mato Grosso do Sul.
Apoiador da candidatura de Eduardo Riedel (PSDB) ao governo, ele avalia que “o Estado não pode cair nas mãos de qualquer aventureiro”.
“Fui eleito dentro de um amplo projeto de gestão, de um modelo político, e vou participar desse processo com todos os deputados da base aliada, mostrando que o Riedel está preparado para dar continuidade ao bom trabalho que já está sendo realizado”, avaliou o parlamentar.
Gerson avaliou que o extraordinário desempenho do PSDB nestas eleições, com a maior bancada da Assembleia Legislativa e mais três deputados federais, reforça o entendimento da população de que essa é a melhor proposta para o Mato Grosso do Sul.
“Isso sem contar com a reeleição de 17 parlamentares da base aliada”, reforçou.
Para ele, o PP também se fortaleceu no pleito deste ano. Apesar das dificuldades enfrentadas na composição da chapa para deputado estadual, conseguiu manter duas cadeiras, além de fazer um deputado federal e a marca histórica que foi a eleição de Tereza Cristina ao Senado.
“Tivemos alguma dificuldade com o quociente eleitoral a partir da saída do deputado Barbosinha da chapa para a disputa de vice-governador, mas entendo que o partido teve sucesso, principalmente com a votação massiva da nossa senadora”, disse.
Questionado sobre a importância da renovação nos mandatos, tanto na proporcional quanto na majoritária, Gerson afirmou que o mais importante é apresentar resultados à população.
“A oxigenação é essencial, mas a entrega de resultados também funciona. Se o parlamentar trabalha bastante, atende os prefeitos, vereadores, mantém seu gabinete aberto à população, destina emendas importantes, ele sempre terá bons resultados nas urnas”, avaliou.
À respeito do momento político atual, onde as pessoas têm cada vez mais interesse sobre o assunto, o deputado ressaltou que o mandato precisa ser cada vez mais participativo.
“É preciso dar respostas, porque as pessoas estão se aproximando cada vez mais de seus representantes. Temos as mídias sociais e outras ferramentas importantes para abrir o mandato e divulgar resultados”, detalhou.
Sobre a influência do resultado das eleições para o Governo do Estado na escolha da nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, o parlamentar avaliou que ainda é cedo para debater essa questão.
“O momento é de falar sobre o Mato Grosso do Sul e os melhores projetos para governar o Estado. Temos parlamentares novos e outros que trazem bastante experiência na bagagem. Onde houver possibilidade de convergência, vamos trabalhar nesse sentido”, concluiu.