Ao todo, sete novos casos foram confirmados pela Secretaria Estadual de Saúde. Boletim epidemiológico sobre a doença foi divulgado nesta quarta-feira
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou, nesta quarta-feira (31), mais sete novos casos de monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos. Entre os casos, estão um menino de dois anos e uma idosa de 73 anos. Com isso, o estado totaliza 26 notificações. Segundo a SES, ainda há 67 casos suspeitos.
De acordo com o boletim epidemiológico, divulgado nesta quarta, os novos casos foram registrados em Campo Grande, Aquidauana, Dourados e Ponta Porã, sendo cinco homens de 16, 26, 34, 43 e 28 anos, um menino de 2 anos e uma idosa de 73 anos.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), a idosa está internada em Campo Grande.
Os 67 casos em investigação envolvem pessoas que moram nas seguintes cidades: Campo Grande (46), Dourados (1), Três Lagoas (4), Costa Rica (1), Fátima do Sul (2), Aquidauana (5), Maracaju (1), Jardim (1), Nova Alvorada do Sul (1), Paranaíba (3), Deodápolis (1), Figueirão (1).
No dia 15 de julho a SES confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul, sendo um homem, de 41 anos, que é residente em Campo Grande.
Transmissão
Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar por meio de sêmen ou fluidos vaginais. Também pode haver transmissão das seguintes formas:
Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
Da mãe para o feto através da placenta;
Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
Sintomas
Os principais sintomas da varíola dos macacos são:
Febre
Dor de cabeça
Dores musculares
Dor nas costas
Gânglios (linfonodos) inchados
Calafrios
Exaustão
Como se proteger
O uso de máscaras, distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio pela varíola dos macacos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforça a adoção dessas medidas, frisando que elas também servem para proteger contra a Covid-19.