Para a galera adepta à malhação, seguramente em algum momento já devem ter postado uma foto em suas redes sociais com o dizer: “se não posta, não cresce”. Este termo, no entanto, dá origem a várias vertentes, como, por exemplo, “se não posta, não adianta”, “se não posta, não foi”, entre outras termologias.
Esta prática é muito comum nos dias atuais, pois as pessoas querem compartilhar o seu cotidiano, mostrar para os seus seguidores como é a sua rotina, postar a foto com o novo look, a foto da festa, na praia, do corpo que está ficando mais bonito. É bem verdade que de a cada 10 fotos publicadas com esta finalidade, no mínimo 9 ganham filtros e outras edições para passar uma melhor impressão. E que atire a primeira pedra quem nunca o fez!
Hoje, esse é o “mundo real” das pessoas, uma realidade maquiada, mas é a realidade delas.
E neste contexto contemporâneo pode ser traçado um paralelo com o próprio jornalismo. Antes do advento das redes sociais, o que era preciso para as pessoas confirmarem que tal fato realmente aconteceu? Apurar o mesmo por meio dos jornais impressos, revistas, rádio e TV. Se o ocorrido fosse noticiado por algum destes meios de comunicação, se tornava fato, caso contrário, era tido como um boato qualquer ou alarme falso.
E veja só como o bom jornalismo sempre foi importante na vida das pessoas. Aquele que se propõe apenas a noticiar os fatos, levar a informação, dar o mesmo espaço às duas partes envolvidas, promover o contraponto, ir a campo apurar o ocorrido. E isso ocorre nas redes sociais? Vou além… Esta mobilização é feita por todos os jornalistas?
Estamos entrando num período eleitoral, onde a nossa população sofrerá com uma avalanche de informações, informações estas que vêm de todas as formas e de todos os lados. Atenção para aquilo que você vai “comprar” como verdade, seja qual for a origem do conteúdo. Procure apurar com mais fontes e filtrar o conteúdo que você recebe, pois estaremos elegendo os nossos representantes, que decidirão por nós as mais relevantes questões.
Aqui, no nosso jornal, procuramos traçar o perfil de alguns candidatos que disputam o cargo de governador neste ano. E o nosso compromisso é com você, leitor, garantindo a transparência e a informação e, acima de tudo, respeitando o código de ética do jornalismo e os mais 30 anos de credibilidade da Folha de Campo Grande, cumprindo rigorosamente o seu mote ‘Jornalismo com responsabilidade’.
Tenho dito!