Policiais federais de Dourados cumprem na manhã desta quinta-feira (25/8), segunda fase da Operação Contritio Fiduciae, que busca desarticular esquema de fraude no pagamento de benefícios do Governo Federal.
São cumpridos dois mandados de busca e apreensão na cidade de Nova Andradina e a Justiça Federal ainda autorizou a bloqueio patrimonial de bens em até R$ 1 milhão de dois investigados que seriam, segundo a PF (Polícia Federal), os maiores beneficiários.
Ao longo dos trabalhos de apuração, foi constatado que o esquema criminoso proporcionou a geração de dezenas de fraudes.
Os benefícios foram revertidos em favor da funcionária terceirizada da CEF (Caixa Econômica Federal) e de terceiros, dentre eles os alvos das buscas realizadas nesta quinta. Ainda não se sabe o prejuízo causado aos cofres públicos.
O nome da operação foi dado em alusão à quebra de confiança em que agiu a principal investigada, ao utilizar a senha de um funcionário da CEF para a invasão de área restrita da CEF e modificação de dados para a realização das fraudes.
Os investigados podem responder pelos crimes de peculato, modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações, estelionato e associação criminosa (art. 312, § 1, art. 171, § 3º e art. 313-B, art. 288 do Código Penal).
Primeira fase
No dia 28 de junho, a Polícia Federal deflagrou a primeira fase da operação na cidade de Ivinhema.
Na ocasião, a funcionária terceirizada da CEF (Caixa Econômica Federal) foi alvo da ação por, segundo relatos na época, se apropriar de senha de servidor do banco para fraudar benefícios do auxílio emergencial pagos pela União.