Conforme os dados do último Censo, as mulheres correspondiam a 50,1% da população total e grande parte delas estão na áreas urbanas (1.067.726) — enquanto 161.370 vivem em situação rural. Em relação à faixa etária, são as de 30 a 39 anos que dominam (193.512).
“O Mato Grosso do Sul é um Estado predominantemente feminino, e o fortalecimento de políticas públicas para as mulheres será nossa prioridade nos próximos anos. Vamos trabalhar para estruturar ainda mais os mecanismos inclusão, qualificação e empoderamento”, afirmou o pré-candidato do PSDB ao Governo do Estado, Eduardo Riedel.
Ele tem razão em relação ao caráter feminino do Estado. Estima-se que 50,4% (1.446.389) da população sul-mato-grossense seja de mulheres — a estimativa populacional deste ano do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para o Estado é de 2.868.279.
Desde o último Censo Demográfico, realizado em 2010, a estimativa de mulheres sul-mato-grossenses cresceu 12% — saindo de 1.251.372 para 1.1446.389. Apesar do crescimento masculino ter sido de 14% (de 1.243.373 para 1.421.890), as mulheres continuam a ser maioria. O dados do Censo eram para ter sido atualizados em 2020, mas foram adiados por conta da pandemia e só será realizado neste ano.
Conforme os dados do último Censo, as mulheres correspondiam a 50,1% da população total e grande parte delas estão na áreas urbanas (1.067.726) — enquanto 161.370 vivem em situação rural. Em relação à faixa etária, são as de 30 a 39 anos que dominam (193.512).
A expectativa de vida delas atualmente está em prevista em 80,58, enquanto a taxa de mortalidade infantil (quantidade de mortes entre 0 e 1 ano por mil) é estimada em 10,65%.
“Além de serem maioria, as mulheres de Mato Grosso do Sul têm papel decisivo na economia dos lares, e precisam ser valorizadas, especialmente devido ao fato de que grande parte delas tem jornada dupla, no trabalho e em casa”, afirma Riedel.
Novamente, ele se baseia em dados para a afirmação. Mais de 252 mil mulheres do Estado – com 25 anos ou mais – são responsáveis por seus lares. Quando colocado na perspectiva educacional, 31.914 mulheres que têm o Ensino Superior completo eram as “chefes” em suas residências e 46.116 conviviam com esposo(a). Esse número é bem maior entre as mulheres sem instrução ou com Ensino Fundamental incompleto: 130.843 eram as únicas provedoras da residência e 163.255 moraram em conjunto.
Em se tratando de economia, 656.391 das mulheres sul-mato-grossenses com mais de 10 anos têm algum tipo de rendimento, mas somente 532.959 são economicamente ativas, ou seja, que têm capacidade produtiva. Cada vez mais preparadas para ganhar espaço na economia, entre 2008 e 2018 elas aumentaram sua presença na indústria em 28,34%. Nesse cenário, os municípios que mais contrataram mulheres nos últimos anos, em termos percentuais, foram Itaquiraí, São Gabriel do Oeste, Dourados e Campo Grande.
“Quanto mais qualificadas as mulheres forem, mais chances terão no mercado de trabalho. Por isso estaremos muito atentos ao fomento de ações neste sentido”, assegurou Eduardo Riedel.