No último sábado o ex-prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD) colocou em prática uma das suas principais características: a dissimulação, ao comentar o conflito na cidade de Amambai, onde índios e o Batalhão de Choque da PM se confrontaram em uma fazenda. Sem saber exatamente a sequência de fatos, com o intuito de atacar o Governo do Estado, criticou a ação dos PMs. “A Justiça precisa cumprir com o rigor da lei para punir os responsáveis por esta barbárie”, afirmou.
A reação não foi de nenhum pré-candidato a governador, até porque entrar em questão envolvendo indígenas é muito delicada. Qualquer mal-entendido, pode provocar um bombardeio sem limite.
Então, a reação ficou por conta de pessoas que possuem capacidades técnicas e práticas, ou seja dos coronéis da PM, o Coronel Davi, do PL, que já foi comandante-geral da PM e busca a reeleição de deputado estadual, defendeu a atuação da Polícia Militar que foi ao local para cumprir uma missão e foi recebida com tiros. Ele criticou a falta de conhecimento de Marquinhos Trad sobre o caso, mesmo sendo jurista.
Já o Coronel da Polícia Militar, Claudemir, pediu respeito a instituição e condenou os ataques cegos do ex-prefeito. O deputado federal Tio Trutis foi incisivo ao pedir antes de abrir a boca tente primeiro entender o que aconteceu e não ser demagogo.
Mas não para por aí, em suas andanças, repete o que ouve de seus amigos e auxiliares, que o Estado está mal administrado. Para todas as áreas apresenta de pronto soluções, como se por mágica fosse resolvê-las. Contudo de janeiro de 2017 até 1º de abril de 2022, as únicas tarefas que conseguiu concluir foram com ajuda do Governo do Estado. Á frente da prefeitura deixou a cidade arrasada, com o caixa quebrado, obras por terminar, ruas esburacadas que só podem ser comparadas a superfície da Lua.
Sem falar na Saúde Pública, que em suas mão piorou drasticamente, hoje o atendimento as pessoas é feito de forma vergonhosa. Todos os dias em qualquer UPA, UBS e UBSF é possível constatar uma sequência sem cabimento. Faltam médicos, remédios, a espera por consulta pode chegar a 8 horas. Mas Marquinhos Trad foi capaz de criticar a inauguração do Hospital Regional de Três Lagoas “no último ano do Governo”, afirmou. E ele o que deixou na Capital Morena? Bombas, abacaxis, jabutis, etc…
Na semana que passou dois vereadores, André Luiz e Marcos Tabosa, levaram denúncias seríssimas a Câmara Municipal. O Primeiro que conseguiu na Justiça a abertura da caixa-preta do Proinc, apesar dos esforços da prefeitura no sentido de manter sob sigilo. Por meio da Procuradoria Geral do Município, o ex-prefeito Marquinhos Trad ainda tentou evitar que as informações viessem a público.
Manejou junto ao Tribunal de Justiça recurso com pedido de efeito suspensivo à decisão do juiz Marcelo Andrade. Mas agora finalmente a população de Campo Grande vai descobrir o porquê de tanto segredo. O que se sabe, extraoficialmente, é que a lei que criou e regulamenta o Proinc há muito tempo vem sendo desrespeitada pela prefeitura, os beneficiários seriam apenas cabos eleitorais de Marquinhos e de aliados políticos.
Tabosa por sua vez falou dos servidores que tem cargo de comissão na prefeitura, que estariam sendo coagidos a colar adesivos no carros e postar nas redes sociais em seus perfis apoio ao pessedista, sob pena de serem demitidos. As denúncias são sérias e devem ser apuradas a fundo, o Ministério Público poderia tomar uma atitude quanto a essas graves denúncias.
Marquinhos Trad, antes de agredir o Governo do Estado e virar sua metralhadora giratória contra a gloriosa PM de MS precisa fazer uma mea-culpa, e assumir o tamanho do abacaxi que ele deixou para a prefeita Adriane Lopes descascar e cair na real. Tem um velho ditado que diz: “Baixaria e oportunismo não rendem dividendos eleitorais!
Tenho dito!!!!