Procedimento administrativo instaurado pelo MPMS (Ministério Público Estadual) de Mato Grosso do Sul, quer a elaboração de um plano de contingencia pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) e Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, contra a doença conhecida como varíola dos macacos, a Monkeypox.
O órgão leva em consideração nota técnica encaminhada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), sobre orientações à prevenção e controle da Monkeypox nos serviços de saúde, datada de 31 de maio.
No Estado, a SES foi notificada nesta semana sobre caso suspeito de adolescente boliviano internado em Corumbá, porém, não houve confirmação sobre o fato.
Mesmo diante desse cenário, o Ministério Público, com base nas informações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e na nota da Anvisa, aponta para a possibilidade de surgimento do vírus no país, e por isso, é necessário que ocorra a orientação à população.
No entender da 32ª Promotoria de Justiça da Saúde Pública, responsável pela ação em Mato Grosso do Sul, a criação desse plano teria como foco realizar o monitoramento e detectar pontos de melhoria como orientar grupos determinados em hospitais, readequar fluxos e ações emergenciais em casos de escassez de recursos materiais e humanos.
“Esse monitoramento e os ajustes no plano de contingência também devem levar em conta a situação epidemiológica do momento, bem como todo o aprendizado e experiências adquiridos ao longo do tempo ou disseminadas por outras instituições”, diz trecho do procedimento.