O dentista de 52 anos que baixava conteúdos de pornografia e zoofilia, afirmando ser por “curiosidade para saber como funciona e assim proteger e orientar os filhos”, teve a liberdade provisória concedida após passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (1º), um dia após a prisão em flagrante.
Na audiência, foi considerado que o fato “foi praticado sem violência ou grave ameaça” e que o suspeito possui “bons antecedentes, residência fixa e trabalho lícito” para conceder a liberdade provisória.
No momento do flagrante, o dentista tentou apagar páginas de internet abertas e também desconectou um disco rígido externo que estava conectado ao computador. Ao ligar o PC, a polícia viu que foi aberto um programa de downloads em que foram identificados diversos arquivos com conteúdo de abuso sexual infantil.
Na máquina e no disco rígido externo também haviam fotos e vídeos com pornografia e zoofilia. Segundo a Polícia Civil, ele é suspeito de disseminar material de abuso sexual infantil.
À polícia, o dentista disse que tinha curiosidade para saber o que acontece com crianças e adolescentes e assim proteger e orientar os filhos. Ainda, conforme a versão do suspeito, ele deletava os arquivos assim que os visualizava e não os mostrava para ninguém. Ele ainda afirmou aos policiais que nunca cometeu abuso sexual.
Quatro CPUs, dois discos rígidos e um aparelho celular que estavam com o dentista foram apreendidos.