A Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) fez buscas na casa da professora de 30 anos, investigada por abusos físicos e sexuais de ao menos cinco crianças de 3 a 5 anos, na Mon Petit, escola de Educação Infantil localizada no Bairro Santa Fé, em Campo Grande. O colégio afastou a educadora.
De acordo com a delegada da (DEPCA), Fernanda Mendes, foram feitas buscas na residência da suspeita e dois celulares foram apreendidos. O aparelho dela e do marido. Além disso, computadores e CDs foram encaminhados para análise pela perícia.
Investigadores também analisam câmeras de seguranças da escola nos últimos 15 dias. O primeiro registro sobre os abusos sexuais foi registrado no dia 09 de Maio. Após os fatos, outros pais também registraram boletins de ocorrência contra a professora.
Em uma das ocorrências, uma criança, de quatro anos de idade, teria contado para mãe que a docente teria tocado em suas partes íntimas. Já em outra ocorrência, um outra criança, de 3 anos, disse que a professora teria batido nela e em uma outra colega.
Em nota, a escola informou que teve conhecimento dos fatos e afastou a colaboradora em questão de suas atividades curriculares e extracurriculares.
“Estamos tratando o caso como prioridade, seguindo os protocolos legais com transparência, responsabilidade e ética, zelando pela dignidade das pessoas envolvidas, sob o cuidado de não causar constrangimento que desencadeia calúnia e difamação.
Ressalta-se que após finalização das investigações, todas as medidas legais serão tomadas, com apoio integral da escola aos desdobramentos jurídicos que se sucederem. Enquanto isso, a escola garante aos poais e responsáveis que foram instauradas medidas para que vossos filhos permaneçam no local em segurança.
Por fim, a instituição destaca que nenhum tipo de assédio, abuso ou importunação, de qualquer ordem, é tolerado e destaca que tem trabalhado para manter o ambiente de respeito, civilidade e harmonia que sempre ocorreu na escola, de modo que está colaborando com as autoridades competentes”.
O caso foi registrado como estupro de vulnerável e maus-tratos qualificado, se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 anos e segue em investigação na DEPCA. Após o relatos, as crianças foram atendidas pelo setor psicossocial.