Cá entre nós, sem que ninguém nos ouça, você acredita no que Marquinhos Trad diz? Depois de acompanhar algumas campanhas eleitorais, só quem for muito ingênuo é que irá confiar na promessas deste candidato. Mente sem nenhuma preocupação de ser desmascarado logo depois. Provavelmente ele deve sofrer de mitomania.
A cara de pau chegou a um patamar tão absurdo que precisamos nos beliscar diante dos fatos. Áudios publicitários de suas viagens ao interior dão conta de algumas de suas propostas. Exatamente o que ele não fez nos mais de 5 anos à frente da prefeitura de Campo Grande. E no final faz uma ameaça. “Levar a gestão aplicada na Capital ao governo do Estado”
Diz na peça que vai atender os mais necessitados, com olhar diferenciado. Oras, não foi assim no dia 25 de fevereiro e nem no dia 20 de março deste ano, quando mandou derrubar barracos no Jardim Montevideo e no Parque do Sol, respectivamente. Sem ter nenhum projeto mínimo para atender essas famílias, o que qualquer governo sério e sensível as causas sociais teria. Única opção para os desalojados foi a sarjeta.
Disse ainda que ‘os políticos só atendem os poderosos’. Pois bem, depois de mandar patrolar barracos, no dia 22 de março enviou projeto a Câmara de Vereadores, abrindo mão de uma área avaliada em R$ 9 milhões, localizada no Bairro Chácara Cachoeira, região nobre da Capital, para a construção de uma concessionária de veículos. O terreno de 6.521 m², seria destinado ao Grupo Ulsan, concessionária da montadora Hyundai, que já possui dois empreendimentos na cidade.
E sobre a ameaça, é bom recordar que Marquinhos endividou o município além do permitido pela legislação e a prefeita Adriane Lopes terá até o final de 2022 para conter o rombo e evitar crime de responsabilidade. A gestão dele estourou o limite da “regra de ouro”, principal dispositivo para controlar os gastos públicos.
Esse rombo é reflexo de grande período de desequilíbrio e irresponsabilidade nas contas do município, conforme vem sendo noticiado pela Folha de Campo Grande. Em cinco anos, Marquinhos não baixou qualquer medida para reduzir as despesas obrigatórias, como o pagamento de salário dos servidores comissionados.
Na verdade, ele conta com a fraca memória da população. Têm certeza de que em pouco tempo tudo o que é falado, por mais grave que tenha sido, quase ninguém se recordará das promessas. Hoje em dia, com as mídias sociais gravando todos os acontecimentos, até que fica mais fácil refrescar a memória dessa turma que não se lembra nem do que comeu no almoço. Ainda assim, quando as mentiras são resgatadas, ouvimos aqui e ali comentários frouxos como, por exemplo: ah, política é assim mesmo. Não, não é assim. Não pode ser assim. Não deveria ser assim. E os que são negligentes ao emitirem suas opiniões, passado um tempo, são os mesmos que se mostram indignados com a gatunagem e incompetência de certos políticos.
Ao conversar com um ou com outro, tenho procurado alimentar a chama da esperança. Tento fazer com que cada um se conscientize de que por mais difícil e desafiador que seja esse projeto de vida honesta, ele pode ser viável. Talvez não agora, nem na próxima geração, mas as sementes que plantarmos com as nossas ações, como disse Cristo na Parábola do Semeador em: Mateus 13:1-8, ainda que encontrem a terra dura, a rocha sem umidade ou os espinhos sufocantes, haverão de encontrar também a terra boa e aí poderão frutificar.
Façamos a nossa parte. Não podemos ser omissos e muito menos subservientes. Vamos continuar levando as nossas informações à população através da verdade, doa a quem doer!
Tenho dito!