Contra fatos não há argumentos, mas em desespero de causa sempre se pode tentar desqualificá-los, na expectativa de que outro dito se confirme – o que diz que uma mentira repetida muitas vezes acaba virando verdade.
É assim que vem agindo o ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), em sua pré-campanha visando ser governador do Estado. Distorce informações, diz meias verdades (a outra metade é mentira), espalha fake news e se coloca num ambiente de pós verdade ao achar que ninguém vai checar o que ele diz.
Péssimo gestor, se administrasse uma empresa privada como fez com Campo Grande, a empresa estaria fechada, falida e sendo acionada na Justiça pelos seus credores. Não enxerga como deixou a nossa capital, ou finge.
A Cidade Morena pede socorro toda vez que chove, o asfalto esfarela, as ruas ficam parecendo rios e depois um mar de lama. Claro que Trad não deve ter andado pela periferia da Cidade, pois não falaria tantos impropérios em suas agendas no interior.
Será que ele não sabe que entre 2010 e 2019, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de favelas em Campo Grande saltou de apenas três para 38.
Com a gestão de Trad voltada somente ao recapeamento de ruas e a obras no centro da cidade, sem programa social na área de habitação, a tendência é que o número de favelas em Campo Grande registre crescimento maior nos próximos levantamentos. A Capital que chegou a ser conhecida como a “cidade sem favelas.
Nem vamos falar muito em promessas, pois essas não as cumpre. Vão das eleitoreiras, como instalar ar-condicionado em Ônibus Coletivo e até como prefeito que deixou várias vezes professores e administrativos chocados, porque além de não cumprir a palavra não honrava nem mesmo o que assinava.
E assim, em seu mundo, Marquinhos Trad segue com críticas a administração estadual, essa que até ontem ele ia de pires na mão pedir ajuda, e era atendido. Inclusive tecia loas ao governador Reinaldo Azambuja e sua equipe ‘pelo excelente governo’. Doravante como candidato, sem ter o que mostrar da sua trágica gestão, inventa fatos e versões, que certamente serão apuradas pelos eleitores.
Mato Grosso do Sul vive em 2022, seu melhor momento, superou dois anos de retração da economia, em 2015 e 2016, fez a travessia da pandemia sem sobressaltos e resistiu às adversidades climáticas sem parar de crescer. O governador Reinaldo Azambuja tem a explicação. Conjugação de políticas de indução ao desenvolvimento e solidez fiscal. Para ele o papel do Estado é incentivar e criar condições ao crescimento econômico e promover o desenvolvimento social, mas para garantir o bom desempenho desse papel, é preciso um conjunto de ações e políticas públicas. Não existe milagre. O que existe é vontade política, determinação e capacidade de gestão.
Marquinhos devia seguir esse exemplo, mas vê cabelo em ovo. Devia estudar para não ser taxado como gestor medíocre e olhar para os indicadores que mostram o crescimento hoje experimentado por MS que se deve ao esforço conjunto, da iniciativa privada e do Estado, cada um fazendo a sua parte, de forma responsável. O legado é um Estado equilibrado, com capacidade de investimento, credibilidade, com o maior crescimento do PIB nos últimos 10 anos, na pandemia e projeção de seguir crescendo. PIB é riqueza, desenvolvimento, emprego, oportunidades.
Números, trabalho, legado, disciplina, credibilidade e competência no administrar. Certo o ex-prefeito ser contra fatos não há argumentos, o que fazer? Criar ilusões, usar artimanhas, mas como a mentira esses artifícios também tem perna curta, tão curtas que não as levarão ao Parque dos Poderes!
“A ingratidão é um direito do qual não se deve fazer uso” (Machado de Assis)
Tenho dito!