Durante agenda no Assentamento Itamaraty, em Ponta Porã, na manhã desta terça-feira (29/3) para a entrega de títulos fundiários, o presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a forma como o Partido dos Trabalhadores [mesmo sem citar o nome da legenda] atuou junto aos pequenos produtores rurais brasileiros durante o período a frente do governo.
Segundo o Dourados News, em discurso, citou a diminuição de invasões de terra no país e citou como motivo, o trabalho voltado a agricultura realizado ao longo do seu mandato.
“Estamos no evento de hoje para entregar título da reforma agrária para pessoas que há mais de 20 anos esperam esse pedaço de papel que dará autonomia pela terra. Elas sabem que todas as benfeitorias naquele espaço agora ficarão para seus filhos e netos. Essa missão apazigua muitas coisas. Antes, eram 300 invasões de terra por ano no Brasil e agora, são menos de 10. Porque hoje, o homem é proprietário da terra e não é mais usado por aquele partido que dizia defender vocês, mas na verdade os usavam para atingir o objetivo, que era o poder”, disse, deixando claro falar do PT.
O presidente também falou sobre o atual momento que vive o país, enfrentando problemas como a inflação, culminando na alta dos preços nos alimentos e também combustíveis e ‘culpou’ a pandemia e a forma como ela foi tratada por ‘muitas autoridades’.
“Sabemos que o Brasil passa por problemas, inflação, desabastecimento, mas tem uma causa lá atrás: a pandemia! A política errada de muitas autoridades do país, do fique em casa e a economia a gente vê depois, acabou prejudicando. O tempo nos dirá que estávamos no caminho certo”, relatou.
O presidente esteve no Assentamento Itamaraty nesta terça-feira para a cerimônia de entrega de títulos da reforma agrária aos moradores locais.
Ele desembarcou no Aeroporto Internacional de Ponta Porã por volta de 10h20 e de lá, seguiu num helicóptero até o local onde ocorreu o evento.
Na tenda montada próximo a MS-164, centenas de apoiadores se aglomeravam a espera de Bolsonaro. Ao chegar, populares tentavam se aproximar e tirar uma foto com o presidente, gerando mais atraso na cerimônia agendada inicialmente para as 11h.