O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou alta de preços de 1,01% em fevereiro deste ano. A taxa é superior às observadas em janeiro deste ano (0,54%) e em fevereiro do ano passado (0,86%). Essa é a maior taxa para um mês de fevereiro desde 2015 (1,25%).
Dados foram divulgados hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em fevereiro, os principais responsáveis pela alta de preços foram educação (5,61%) e alimentação e bebidas (1,28%). No caso da educação, o que pesou foi o fato que os reajustes praticados no início do ano letivo, nos cursos regulares, são incorporados ao IPCA em fevereiro.
“Foi observada uma alta de 6,67% nos cursos regulares, que incluem os cursos de ensino infantil, médio e superior, por exemplo”, explicou o coordenador da pesquisa, Pedro Kislanov.
Os reajustes médios foram de 8,06% para o ensino fundamenta, de 7,67% para pré-escola, de 7,53% para o ensino médio, de 5,82% para ensino superior e de 2,79% para pós-graduação.
Já no grupo alimentação, a alta de preços foi puxada por produtos como batata-inglesa (23,49%) e cenoura (55,41%). A alta de preços dos alimentos em fevereiro foi ainda mais intensa do que em janeiro (1,11%).
Os demais grupos de despesas apresentaram as seguintes taxas de inflação: habitação (0,54%), artigos de residência (1,76%), vestuário (0,88%), saúde e cuidados pessoais (0,47%), despesas pessoais (0,64%) e comunicação (0,29%).