Desde o início do ano, Mato Grosso do Sul registrou 14 casos prováveis de Zica e outros 40 de Chikungunya.
As informações constam em boletim epidemiológico elaborado por equipe de Gerência Técnica de Doenças Endêmicas do setor de Vigilância em Saúde vinculado a SES (Secretaria de Estado de Saúde).
Chikungunya
A Chikungunya foi notificada em 12 cidades de Mato Grosso do Sul, sendo dois casos prováveis registrados em Dourados. Dos 40 casos prováveis, apenas um caso foi confirmado, em Aquidauana.
Os demais casos ainda não foram encerrados em plataforma do Sinan, por ainda não terem exames com resultados conclusivos ou pela demora no lançamento da conclusão no sistema, sendo encerrado automaticamente.
O Estado encerrou 2021 com 187 casos prováveis da Arbovirose causada pelo vírus Chikungunya o qual é transmitido pela picada de fêmeas infectadas de Aedes aegypti.
Segundo informações do boletim epidemiológico, a Chikungunya pode evoluir em três fases: febril ou aguda, pós-aguda e crônica. A fase aguda da doença tem duração de 5 a 14 dias. A fase pós-aguda tem um curso de até 3 meses.
Se os sintomas persistirem por mais de 3 meses após o início da doença, considera-se instalada a fase crônica. Em mais de 50% dos casos, a artralgia torna-se crônica, podendo persistir por anos.
Zica
Em relação ao vírus da Zica, transmitido pela picada de fêmea infectadas do gênero Aedes, todos os 14 registros são do município de Chapadão do Sul. Esta doença em fase aguda se caracteriza, mais frequentemente, por manifestações clínicas brandas e autolimitadas.
As notificações de Zica já superam os casos acumulados em 2021, que se encerrou com apenas quatro pessoas diagnosticadas com a doença.