O secretário estadual de Infraestrutura, Eduardo Riedel, está seguro que antes do prazo estimado o governo atingirá a meta de atender 100 mil famílias com o programa ‘Mais Social’. Ele fez a otimista previsão depois de participar da atividade na qual o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) entregou 79 tablets e mais 40 veículos para uso dos técnicos e coordenação do programa.
Segundo o secretário, os novos equipamentos vão garantir agilidade e mobilidade ainda mais efetivas no trabalho das equipes envolvidas nas linhas de ação das políticas públicas de inclusão e assistência. De modo especial, o reforço na estrutura de logística, informação e mobilidade vai preencher necessidades dos servidores que atuam nas intervenções de emergência contra os impactos da pandemia da Covid-19, caso do ‘Mais Social’.
MAIS FAMÍLIAS
Aproximadamente 50 mil famílias já estão cadastradas no programa, mas até o final deste mês espera-se o cadastramento de mais 10 mil. A meta máxima será alcançada nos primeiros meses do próximo ano, quando mais 40 mil famílias terão sido registradas entre as beneficiárias, totalizando então as 100 mil calculadas por Riedel. O cartão assegura a cada família um crédito de R$ 200,00/mês para a compra de gêneros alimentícios.
O programa foi criado para socorrer pessoas que vivem situação de grave risco social, sofrendo com dramas como a insegurança alimentar e nutricional. “É para este nicho cruel e doloroso da sociedade que o governo do Estado dirige sua atenção e põe a sua mão, no sentido de levar a cada uma das famílias, em primeiro lugar, o auxílio mais imediato, na emergência da maior necessidade, que é a alimentação, sem a qual a saúde humana perde a condição de viver e até de sobreviver”, analisa Riedel.
O secretário destaca também que além das ações emergenciais num primeiro momento, o governo também oferece políticas públicas de promoção humana e de inserção econômica, com programas de impulso econômico para gerar empregos e de qualificação profissional, além de investir também nos meios alternativos de geração de renda, como a agricultura familiar. “O Estado socorre, cumpre o papel humanista. Mas o Estado é também o que ensina a pescar, o que fornece os petrechos, o que incentiva à qualificação”, acrescenta.