Os mais de 80 mil servidores públicos de Mato Grosso do Sul vão fechar o ano com um fôlego extra em suas economias. O reajuste geral de 10% para todas as categorias está sacramentado e passa a vigorar a partir de janeiro vindouro.
Trata-se, conforme o governador Reinaldo Azambuja, de uma revisão salarial, tendo em vista as dificuldades conjunturais que foram impostas ao seu governo pela situação brasileira, bastante afetada por crises econômicas agravadas com a eclosão da pandemia de Covid-19.
O Estado foi um dos poucos que não afundaram com o sobrepeso da quadra recessiva. Porém, para se manter na superfície e ainda assegurar as condições necessárias à retomada do desenvolvimento, o governo precisou apertar o cinto drasticamente. Não poucas vezes o governador se submeteu a duros ataques por adotar medidas muito severas de austeridade, entre elas o contingenciamento dos reajustes salariais.
Sem estas amargas e antipáticas decisões, o Estado não conseguiria o equilíbrio financeiro e fiscal e esses mesmos 81 mil servidores, que passam a contar com os 10% de reajuste a partir de janeiro, teriam ficado muitas vezes sem receber seus salários em dia nos últimos sete anos e 11 meses. É este o tempo de Azambuja no governo, em dois mandatos, com o último a ser encerrado no dia 31 do próximo ano.
Até lá, faltando pouco mais de 12 meses, já se cristalizou a certeza: o fôlego salarial dos trabalhadores (ativos, aposentados e pensionistas) do poder público sul-mato-grossense estará seguro. E, de quebra, a economia também respira melhor. Afinal, com o reajuste linear agora oficializado, o consumo vai aumentar, toda a cadeia econômica se reoxigenará e, mesmo sem ser um mar de rosas, a navegação poderá prosseguir adiante.