A Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) achou por bem aguardar a reavaliação do decreto estadual com medidas restritivas contra a Covid-19.
A entidade municipalista e a Secretaria de Estado de Saúde traçam estratégia para reduzir o impacto causado pela pandemia no Estado.
O assunto voltou a ser discutido na segunda-feira (22) entre prefeitos e prefeitas com o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, e a secretária-adjunta da pasta, Christine Maymone.
A pressa das autoridades é frear a onda crescente de contaminações, sobretudo, reduzir o número de internações nos hospitais de Mato Grosso do Sul.
A lotação de leitos de UTI no SUS preocupa o governo estadual e a entidade municipalista.
Diante disso, a prefeitura de Campo Grande decidiu antecipar os feriados diante do colapso na saúde pública, que tem registrado dados alarmantes de internações e óbitos nos últimos dias nas UTIs hospitalares.
Apesar de ser considerada uma das saídas para o enfrentamento à pandemia, essa medida, no entanto, divide opiniões, uma vez que cada município tem sua peculiaridade.
Na prática, a SES e a Assomasul ficaram de estudar qual o melhor caminho a tomar a fim de impedir o avanço na doença no Estado, o que deve ser feito após reunião do Programa Prosseguir, que aponta piora em relação à última atualização feita no final de fevereiro, tendo agora 44 municípios na bandeira vermelha e um na cinza, que é Campo Grande, quando a avaliação é de risco extremo de contaminação.
Durante o encontro remoto, foi falado sobre o lançamento do mutirão de vacinação.
“Os prefeitos foram elogiados pelo secretário Geraldo no desempenho dos municípios sobre aplicações das vacinas, colocando o estado em terceiro lugar eficaz nas vacinas nas idades acima de 90 anos e nos indígenas. E vamos aguardar a reavaliação do decreto estadual”, comentou Valdir Junior.