Ações e iniciativas como a aprovação e apresentação de leis específicas, mutirões de apoio, cedência de veículos e até contatos com profissionais de saúde estão entre as intervenções da Câmara Municipal de Campo Grande no esforço de combate e prevenção à pandemia da Covid-19. Para agilizar e facilitar a logística de distribuição das vacinas, os vereadores se organizaram para ceder veículos à Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) na entrega das doses.
“A Câmara não poderia ficar fora de um ato tão essencial para a população, principalmente para quem precisa da vacina”, afirmou o presidente do Legislativo, Carlão Borges (PSB). Ele e os colegas William Maksoud, Ronilço Guerreiro, Junior Coringa, Sandro Benites, Otávio Trad, Camila Jara, João Rocha, Silvio Pitu e Betinho estão entre os primeiros a doar carros para essa tarefa. Em março do ano passado a Casa já havia cedido veículos durante a campanha de vacinação contra a gripe H1N1.
Segundo a enfermeira responsável pelo distrito sanitário do Prosa, Lara Cristina Benatti, a logística de transporte é decisiva para o sucesso da campanha de imunização. “Como foi na vacinação da gripe, os carros da Câmara nos auxiliaram em todos os atendimentos em domicílio. Se não tiver a logística de nos levar até o domicílio ou instituição de longa permanência, a gente não consegue”, explicou.
BUTANTAN
Outra iniciativa da Câmara está definida pela comissão que acompanha a compra e a vacinação contra a Covid-19. Uma das deliberações é a visita técnica ao Instituto Butantan, em São Paulo, responsável pela produção da vacina CoronaVac. Presidente da comissão, o vereador Sandro Benites explicou o motivo da agenda. “Queremos conhecer onde a vacina está sendo feita, para assim, trazer novas informações para Campo Grande”.
À reunião compareceram Dinaci Ranzi, assessora da Sesau; a mastologista Marilana Geimba de Lima, do CEM (Centro Especializado Municipal); e os vereadores da Comissão. Além da visita ao Butantan, eles encaminharão sugestões à Sesau, entre as quais a criação do vacinômetro, com informações diárias sobre a quantidade de pessoas imunizadas na Capital; aumento do horário de atendimento no comércio, para evitar aglomerações; prioridade nas vacinações aos profissionais dos hospitais e à população indígena urbana com comorbidades e idosos.