Diante dos números que continuam estarrecedores nos boletins sobre contaminações e óbitos em Mato Grosso do Sul, o secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, vem reforçando vigorosamente os apelos para que a sociedade não afrouxe a guarda e conserve as medidas de proteção e distanciamento social, embora a campanha de vacinação já esteja em andamento. Outra preocupação do secretário é com as pessoas que andam furando as filas reservadas aos grupos prioritários.
Riedel ressalta a importância da chegada da vacina, assim como a manutenção das medidas de biossegurança. “Nessa nova fase, vamos fazer o máximo de esforço possível para trazer a vacina. E mais: nós manteremos a rigidez em relação à prioridade da vacinação, existe uma fila e nós vamos seguir este calendário. Nada de fura-filas”.
PRIORITÁRIOS
Na primeira fase estão sendo imunizados os idosos com mais de 60 anos que moram em instituições como casas de repouso, portadores de deficiência em residências inclusivas, além de indígenas e trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente contra a pandemia de Covid-19. Na última quinta-feira o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde informava a forte ascensão da pandemia em todo o estado, com elevação no número de casos confirmados, de óbitos e alto comprometimento na disponibilidade de leitos.
Em apenas 24 horas, 23 pessoas haviam morrido com a doença em Mato Grosso do Sul, totalizando 2.871 óbitos pelo vírus. De acordo com o relatório, 791 exames deram positivos para o coronavírus, somando 159.131 casos confirmados pela doença. Deste total, 8.940 estão em isolamento domiciliar, 146.798 estão recuperados e 522 estão hospitalizados. Dos pacientes internados, 269 estão nos leitos clínicos e 253 nos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Dos que estão em leitos clínicos, 180 estão internados pelo SUS e 89 na rede privada. Já dos casos mais graves, 193 estão em leitos UTI/SUS e 60 na rede privada.
Riedel destacou os esforços do governo para trazer a vacina para Mato Grosso do Sul, reforçando a importância de se respeitar as prioridades estabelecidas para a vacinação.