Principais dirigentes da Câmara de Vereadores de Campo Grande, o presidente João Rocha (PSDB) e o 1º secretário Carlão Borges (PSB) acreditam que não haverá traumas no processo de escolha da próxima Mesa Diretora. A eleição será feita pelos 29 vereadores recém-eleitos, que ainda esperam ser diplomados. Rocha e Borges são considerados os nomes de maior chance para presidir o poder, contudo, os outros 29 têm igual direito de disputar.
Segundo João Rocha, o espírito público é o norte político e institucional que todos os vereadores se comprometem a seguir desde que inscrevem suas candidaturas aos quatro anos de mandato no Legislativo Municipal. “Estou seguro do discernimento e da capacidade de cada um dos eleitos, sejam os reeleitos, sejam os que estão chegando, no entendimento político dos papéis de cada mandato”, afirmou.
Da mesma opinião, Carlão Borges assinala que a Câmara tem sido uma peça-chave na engrenagem institucional e política que vem nutrindo o Executivo nas soluções e iniciativas para restabelecer a vocação de crescimento da cidade e agora no combate ao coronavírus. “Somos de várias ideologias, umas se opõem às outras, mas todos aqui, sem exceção, agem movidos por um objetivo comum, que é o bem-estar da população”, definiu.
DINÂMICA
Os vereadores estão chegando ao final de 2020 conservando o mesmo ritmo de trabalho que marca o dia-a-dia da Câmara, mesmo durante a pandemia d Covid-19. Nesta quinta-feira (10), na última sessão da semana, votaram e aprovaram 12 projetos em sessões por videoconferência.
Oito desses projetos foram votados em regime de urgência. Um deles dispõe sobre a concessão de auxílio-aluguel às mulheres em situação de violência doméstica e familiar. A proposta tem a assinatura dos vereadores Enfermeira Cida Amaral, Dharleng Campos, Ademir Santana, Dr Wilson Sami, André Salineiro, Jeremias Flores, Veterinário Francisco, Vinicius Siqueira, Dr Lívio, Ayrton Araújo, Odilon de Oliveira, Papy, Delegado Wellington, Eduardo Romero e Dr Loester.