Durante uma live sobre curso de documentário, o diretor-presidente da Fertel (Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de Rádio e TV Educativa), jornalista Bosco Martins, salientou que as produções audiovisuais demonstram que a formação cultural dos sul-mato-grossenses está associada à diversidade cultural e ambiental.
Martins disse que o grande acervo da TVE Cultura e os arquivos do Museu da Imagem e do Som (MIS) constituem importantes registros da genética cultural de Mato Grosso do Sul. “Muito da história está registrada e preservada por meio das produções audiovisuais. Essas produções retratam como os componentes da genética cultural – a música, a dança, artes plásticas, cinema, artesanato, gastronomia e festas populares – influenciaram na afirmação da identidade cultural”.
Ele destacou a importância da iniciativa do MIS de oferecer o curso estimulando a produção audiovisual. Em 15 de janeiro de 2021 serão divulgados os 30 selecionados para a produção de filmes documentários. Para o gerente de Patrimônio Cultural da Fundação de Cultura (FCMS), Caciano Lima, mesmo sendo novo, o Estado tem uma cultura muito rica e algumas produções ficam soltas e até se perdem – “daí a dimensão dessa parceria para a preservação da memória”.
Bosco Martins lembrou-se da escritora e historiadora Glória Sá Rosa, que defendia a documentação das manifestações, das tradições e costumes e do desenvolvimento social como elementos da identidade cultural. E ressaltou o papel do museu e da emissora na salvaguarda do acervo cultural e histórico. O presidente da FCMS, Gustavo de Arruda Castelo, afirmou que o incentivo à produção audiovisual fortalece o movimento cultural, enriquece o patrimônio histórico e também cria oportunidades para a formação de profissionais nas áreas de comunicação e arte.