Faltam três semanas para as eleições e até lá muita coisa pode acontecer, embora matematicamente as pesquisas já revelem cenários praticamente consolidados, como a liderança do prefeito Marquinhos Trad (PSD). Outra situação demonstrada até agora é que a disputa, mesmo pulverizada com 15 candidaturas, gira em torno de, no máximo, cinco nomes.
A grande maioria das chapas majoritárias exibe até aqui desempenho pífio, mesmo no caso de políticos com mandato e visibilidade constante na mídia, como são os casos do deputado federal Loester Trutis (PSL). Mesmo com a candidatura sob pendência judicial, ele teve seu nome incluído nas pesquisas e não foi além de 1% de citações.
Em tese, o grande número de candidaturas pode atrapalhar os favoritos, impedindo que os votos se concentrem em um ou dois nomes. Ou pode até ajudar quem precisa dessa dispersão de votos para que haja um segundo turno. Mas nem atrapalhar e nem ajudar estão conseguindo, de tão neutros e acanhados os desempenhos de Loester Trutis, Marcio Fernandes (MDB), Marcelo Miglioli (Solidariedade), Cris Duarte (PSOL), Guto Scarpanti (Novo), Paulo Matos (PSC) e Thiago Assad (PCO).