Quando as urnas derem seu veredito soberano em novembro, Campo Grande vai saber se continuará mais quatro anos governada por Marquinhos Trad (PSD) ou se outro dos 15 concorrentes assumirá seu lugar. Enquanto esse momento não chega, o cenário é tomado pelas reações às pesquisas de intenção de voto.
E o ambiente sucessório tem como principal parâmetro a amostragem do Ibope, que em sua primeira pesquisa na cidade, encomendada pela TV Morena para uma divulgação de caráter nacional, trouxe o prefeito pessedista com pontuação que garante a reeleição já no primeiro turno. Os 41% atribuídos a Marquinhos Trad superam a soma dos demais: Sérgio Harfouche (Avante), com 11%; Pedro Kemp (PT), 6%; Sidnéia Tobias (Podemos), 4%; Dagoberto Nogueira (PDT) e Vinícius Siqueira (PSL), 3%; Esacheu Nascimento (PP), João Henrique (PL) e Marcelo Bluma (PV), 2%; Marcio Fernandes (MDB) e Marcelo Miglioli (Solidariedade), 1%.
Cris Duarte (PSOL), Guto Scarpanti (Novo), Paulo Matos (PSC) e Thiago Assad (PCO) não foram citados. Loester Trutis (PSL) teve 1%, mas ele e Vinícius Siqueira disputavam na Justiça quem seria o candidato. Brancos e Nulos foram 13% e Não Sabe ou Não Responderam 9%. Na consulta sobre a candidatura com maior rejeição, os mais citados foram Dagoberto (34%), Marquinhos (24%), Kemp (21%), Bluma (15%), Trutis e Miglioli (9%).
Para os estrategistas e seguidores de Marquinhos, a eleição já estaria decidida a seu favor e até, para muitos, sem segundo turno. Mas os adversários consideram fantasiosa a projeção. Avaliam que além de ser prematuro fazer tal previsão, ainda há muitos eleitores indecisos, a pulverização quebra os favoritismos e o líder da pesquisa de intenção de voto tem também a segunda maior taxa de rejeição. O Ibope ouviu 602 eleitores de 14 a 16 deste mês e a pesquisa tem o registro MS-01902/2020.