A colheita do milho segunda safra em Mato Grosso do Sul já está na etapa final. De acordo com o Siga/MS (Sistema de Informações Geográficas do Agronegócio), a previsão é que sejam colhidas 8,65 milhões de toneladas do grão. Para se ter uma ideia deste resultado, se o Estado fosse um país estaria entre os 14 maiores produtores do mundo.
Segundo o relatório atualizado do USDA (sigla em inglês para Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), os maiores produtores do mundo são Estados Unidos, China, Brasil, União Europeia, Argentina, Ucrânia, Índia, México, Rússia, Canadá, África do Sul, Indonésia e Nigéria. Tomando como base essas informações, Mato Grosso do Sul, caso fosse um país, estaria em destaque no ranking mundial.
As informações do Projeto SIGA-MS, sistema implantado pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) em parceria com entidades de produtores rurais (Famasul e Aprosoja), revelam ainda que a área destinada ao plantio do milho está prevista em 1,895 milhão de hectares e produtividade média de 76 sacas por hectare.
Para o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, este indicador revela a importância do setor produtivo para a economia do Estado. “A expectativa de uma colheita positiva mostra a superação do agronegócio mesmo diante da pandemia. O agro não para e isso se deve tanto ao perfil da atividade, de baixa densidade demográfica, como devido ao empreendedorismo do produtor rural sul-mato-grossense”.
“A previsão é chegar a 9 milhões de toneladas colhidas, a estimativa era de colher 8,650 milhões de toneladas de milho”, ressalta André Dobashi, presidente da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul).