Um carro Duster e três computadores foram adquiridos pelo Cotolengo Sul-mato-grossense para ampliar e aprimorar a prestação dos serviços que a instituição realiza há mais de 25 anos em Campo Grande, atendendo crianças, jovens e adultos com paralisia cerebral grave ou sequelas neurológicas. Esse extraordinário investimento humano foi viabilizado por meio de recursos destinados por uma emenda parlamentar de R$ 40 mil do deputado estadual Professor Rinaldo Modesto (PSDB).
Na entrega do veículo, o deputado disse ao padre Valdeci Marcolino, diretor do Cotolengo, que todo investimento na promoção humana, no bem-estar das pessoas e na rede de serviços que cumpre esse papel cristão é uma das condições determinantes para a construção de uma sociedade melhor e mais justa.
Rinaldo parabenizou o dirigente religioso e destacou a obra, que durante mais de duas décadas tem sido das mais relevantes, não só na assistência aos beneficiários e suas famílias, mas na revelação que faz à sociedade sobre um dos desafios prioritários que precisam ser assumidos por todos. O padre agradeceu a atenção do parlamentar e disse que o olhar de seu mandato é especial porque com emendas parlamentares e projetos de lei vem apoiando dezenas de instituições como o Cotolengo, que trabalham com ações e projetos de inclusão social.
A HISTÓRIA
A instituição nasceu em 1830, em Turim, na Itália, quando um padre, José Benedito Cotolengo, criou a “Piccola Casa” (Casa Pequena), com o objetivo de cuidar das pessoas em situação vulnerável e sem condição de receber atenção médica e alimentar adequada. A iniciativa cresceu e passou a ganhar ramais quando São Luis Orione, fundador da Pequena Obra da Divina Providência, a difundiu em outros países, inclusive no Brasil.
Assim surgiu a Pequenos Cotolengos, uma instituição reconhecida e premiada pelo apoio a pessoas com deficiência, muitas abandonadas pelas famílias ou vivendo em situação de pobreza extrema. Em Campo Grande o Cotolengo Sul-Mato-Grossense foi fundado em 20 de julho de 1996, com sua atuação voltada ao atendimento às crianças com paralisia cerebral grave e de famílias carentes. Atualmente, mais de 150 meninos e meninas com idades até 22 anos recebem atendimentos específicos de Fisioterapia, Nutrição, Fonoaudiologia, Pedagogia, Terapia Ocupacional, Psicologia, Enfermagem e Assistência Social, além de práticas educativas, alimentação e recreação.
“É importante frisar que todo esse amplo e dedicado serviço humanitário é feito graças às colaborações da sociedade e ao esforço dos seus dirigentes, que promovem eventos e campanhas para arrecadar fundos. Outras emendas e mais apoio dos poderes públicos são fundamentais para fortalecer a estrutura do Cotolengo e ampliar o alcance de sua obra”, salientou Rinaldo Modesto.