Dois projetos voltados para a educação de base, ambos de autoria do vereador Professor João Rocha (PSDB), foram aprovados durante a sessão na Câmara Municipal. Em segunda discussão e votação, os vereadores aprovaram o Projeto de Lei n. 9.391/19, que estabelece diretrizes para ações voltadas ao combate ao machismo e à promoção da valorização da mulher nas escolas municipais de Campo Grande.
Presidente da Câmara Municipal, João Rocha destaca o empenho do colega João César Mattogrosso, co-autor dos projetos, na defesa de políticas afirmativas e de direitos humanos. As propostas tratam da promoção de campanhas educativas com o objetivo de combater a prática e o comportamento que identifiquem o machismo nas escolas, assim como outros atos de agressão, discriminação, intimidação, bullying e violência contra mulheres de todas as idades.
“O projeto pretende erradicar comportamentos machistas e discriminatórios em relação às mulheres”, argumenta Rocha. Ele pontua que muitos jovens crescem vendo seus pais e familiares impondo tais práticas e acabam tendo uma visão distorcida dessas condutas. “Por isso, são necessárias ações que promovam a valorização do ser humano, das mulheres, principalmente nas escolas municipais, pois esses princípios devem ser ensinados desde cedo às crianças”, acrescenta.
A outra proposta (o PL 9.420/19), institui Projeto Educacional “Saber Direito” na escola, de formação humanitária, ética e cidadã dos alunos da Rede Municipal de Ensino. A medida pretende disseminar atividades que informem noções de direito e deveres para os alunos da rede de educação básica em aulas e palestras sobre direitos humanos e civilidade, debates, leituras e outras ações essenciais ao desenvolvimento.
RODOVIA
Na sessão de quinta-feira passada (12), quando os vereadores lembravam os 50 anos da BR-163 entre Nova Alvorada do Sul e Campo Grande, Rocha criticou a demora na duplicação da rodovia. “Gostaríamos de estar comemorando sua duplicação, mas não deixa de ser válido falar da história e fazer a reflexão, que sirva de provocação para atravessarmos esse gargalo”, ponderou.
O vereador avaliou que, pelo contrato, a obra já deveria estar concluída. No entanto, os serviços foram interrompidos e não há informação oficial sobre a retomada e o término. “É uma obra inacabada, mas mesmo assim o pedágio continua sendo cobrado e pago. Que no ano que vem possamos comemorar a duplicação dessa rodovia tão importante”, desejou.
De acordo com Rocha, a concessionária da BR-163, a CCR MSVia, tem como obrigação contratual duplicar os 845 km da rodovia. Até agora só foram duplicados exatos 150,4 km, o que representa 17,7% do total.