Realizada com 810 eleitores entrevistados no período de 23 a 27 de outubro, uma pesquisa do Instituto Paraná aferiu que 57,3% dos campo-grandenses aprovam o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB). Com 3,5% de margem de erro para mais ou para menos e 95% de grau de confiança, o instituto constatou ainda que nas avaliações estratificadas os índices ótimo e bom somam 41,9%, com 9,1% e 32,8% nas respectivas pontuações.
Só 10,2% consideram ruim a administração tucana e outros 10,7% a classificam péssima, sobrando 35,1% para quem a considera regular. Azambuja tem entre eleitores com ensino fundamental seu maior bloco de aprovação em Campo Grande: 62%. Nesse grupo, a desaprovação é de 30%. Com pontuação semelhante, a gestão é aprovada por 59,7% dos eleitores com nível médio, o dobro dos 30,1% que desaprovam.
O instituto explica que a pesquisa foi feita com eleitores a partir dos 16 anos e simultaneamente à sua realização foram auditadas cerca de 20% das entrevistas. A Paraná Pesquisas está registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª regiões, com o número 3122/19.
COMPREENSÃO
Os números demonstram que a aprovação de um governo com manifestação da maioria dos governados reflete a sintonia na responsabilidade com que o exercício do mandato é tratado. A gestão responsável, portanto, assegurou para os campo-grandenses um sentimento de certeza sobre o alcance das intervenções do poder público, especialmente no caso em que o Estado caminha em passos articulados com o Município.
A pesquisa comprova que os investimentos do governo estadual em parceria com o Município foram acertados. Isto porque garantiram obras e serviços que estão na primeira lista de aspirações da comunidade, como a infraestrutura, a saúde, a segurança, a educação e a assistência social.
A parceria – termo empregado muitas vezes por mero capricho retórico – que se construiu na capital sul-mato-grossense e vigora desde 2017 é sustentada por dois pilares estratégicos no conceito e efetivos na prática: comprometimento com as demandas mais importantes da sociedade e atenção total para as exigências de equilíbrio financeiro e fiscal. Com isso, otimiza-se o orçamento, evitando o desperdício, e ainda se garante a ampliação dos benefícios sociais em programas e intervenções transversais, aqueles que mobilizam numa mesma prática os diferentes setores da administração.
Os governantes Azambuja e prefeito Marquinhos Trad conseguem caminhar em território crítico trabalhando, ao mesmo tempo, para resistir aos impactos da crise e criar condições efetivas de retomada do desenvolvimento. A recuperação dos estragos que a cidade sofreu durante os quatro anos desastrosos da gestão de Alcides Bernal e Gilmar Olarte está acontecendo dentro de um planejamento que associa à revitalização de ruas e preservação de espaços históricos a implantação de serviços e equipamentos voltados aos reclames contemporâneos, como a acessibilidade, a mobilidade e a sustentabilidade.
CONSÓRCIO
Uma das iniciativas mais recentes que exibem o olhar futurista do governo na perspectiva dos municípios – e, nesse caso, de Campo Grande, a capital – é o Consórcio Brasil Central. Liderado por Azambuja, o Consórcio instituiu o Grupo de Trabalho do Mercado Comum e definiu seus membros titulares e suplentes.
A criação do Mercado Comum irá unificar as alíquotas fiscais de 20 produtos no comércio entre os estados integrantes: Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Rondônia e Maranhão. Na prática, a criação do Mercado Comum irá incentivar o comércio entre os estados membros e a geração de emprego e renda. Ele irá funcionar como uma espécie de Mercosul entre os estados membros.
Campo Grande, com toda sua rede de logística, transporte e comunicações, está entre os principais polos deste processo regionalizado de desenvolvimento econômico, social e cultural. A coordenação do grupo será exercida por Adonídio Neto Vieira Júnior. Mato Grosso do Sul terá dois titulares: Bruno Batista Gonzaga, coordenador da Coordenadoria Especial de Incentivos Fiscais e Desenvolvimento Econômico, e Bruno Gouvea Bastos, superintendente de Indústria, Comércio e Serviços.
Além disso, há um suplente do Estado: Matheus Segalla Menegaz, chefe da Unidade de Análise, Desenvolvimento e Sustentabilidade Fiscal. Entre os produtos que terão Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) unificados estão: energia, etanol, gasolina, diesel, joias, cosméticos, perfumaria, cerveja, refrigerantes e agropecuários, entre outros que hoje têm a tributação livre a cada estado.