Escalar o ranking dos estados mais competitivos e chegar ao seu topo – está em segundo lugar – não foram tarefas fáceis, mas deram a Mato Grosso do Sul autoridade e peso diferenciado no debate sobre modelos de governabilidade e conjunturas recessivas. Para o titular da Secretaria Estadual de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel, a experiência local já está servindo de referência para outras administrações que também tiveram início em quadros adversos.
Segundo o secretário, Mato Grosso do Sul é um estado promissor e competitivo, que oferece qualidade de vida para sua população e um ambiente altamente favorável ao desenvolvimento. Suas palavras servem para ilustrar feitos expressivos, como o de ser um dos finalistas do Prêmio ‘Excelência em Competitividade’ do CLP Liderança Política – concorreu com Alagoas na categoria ‘Destaque Crescimento’. O “Modelo de Gestão Para Resultados” é um dos trabalhos que colocaram Mato Grosso do Sul neste acreditado indicador de desempenho governamental.
A categoria reconhece o estado que teve o maior destaque em crescimento no “Ranking de Competitividade” no ano da premiação, comparado aos quatro anos anteriores, utilizando como base o posicionamento geral dos estados e a sua evolução nos três pilares de maior peso no Ranking: Segurança Pública, Infraestrutura e Sustentabilidade Social. Para fazer uma ideia, o prêmio considera a evolução dos estados em três dos 10 pilares que compõem o Ranking de Competitividade.
No pilar Segurança Pública (que considera indicadores como mortes a esclarecer, segurança no trânsito, pessoal e patrimonial) Mato Grosso do Sul ocupou, em 2018, o 4º lugar no ranking geral, atrás somente de SP, SC e DF, com 85.1 pontos (bem acima da média nacional de 52,3 pontos). No quesito Infraestrutura (que avalia a qualidade de rodovias, mobilidade urbana, custo de combustíveis e acesso à energia elétrica), MS obteve nota 50 (ocupando o 9º lugar no ranking) também em 2018.
Esses números espelham o cuidado detalhista no planejamento que foi feito desde o primeiro ano do mandato de Azambuja, para garantir a governabilidade, e em seguida com os itens acrescentados para aperfeiçoá-lo. Responsável pela formulação desse pensamento de governança, Riedel põe as conquistas na conta do governador. É ele, segundo o secretário, quem dá a direção e ainda faz os ajustes de percurso.