No dia 19 de março, o titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, foi até Porto Murtinho para uma agenda com autoridades paraguaias e brasileiras. A tarefa era definir e confirmar o local para a ponte que será construída entre a cidade fronteiriça e Carmelo Peralta, no Paraguai.
Esta é a concretização de um antigo desejo de povos que enxergam o futuro próspero da América Latina a partir de sua integração por um caminho seguro e comercialmente competitivo para conquistar os grandes mercados da Ásia e outros continentes pela via do Pacífico. O caminho é a Rota Bioceânica, cuja concretização vem sendo defendida por Reinaldo Azambuja desde sua trajetória de prefeito, passando pela Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados.
Além da ponte sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, outra já foi autorizada no projeto, sobre o rio Paraná, em Foz do Iguaçu (PR), também na fronteira, totalizando investimentos de R$ 1 bilhão, com financiamento pela Itaipu Binacional. Com o movimento das exportações e importações de Mato Grosso do Sul e outras regiões do Brasil com o Paraguai, Argentina e Chile, pela Rota Bioceânica – que unirá os oceanos Atlântico e Pacífico -, haverá um incremento no primeiro ano de U$ 50 milhões de dólares (cerca de R$ 200 milhões) na economia no Estado.