Equipe técnica dos poderes Executivo e Legislativo do País esteve reunida, na quinta-feira (8), em Três Lagoas (MS) para conhecer de perto as plantas das indústrias de celulose Fibria e de papel International Paper. A visita faz parte do ‘Programa Conhecendo a Indústria’, desenvolvido pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), para apresentar o Sistema Indústria e as grandes unidades fabris brasileiras, bem como os processos do “chão de fábrica”.
Segundo o diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangilardo, que acompanhou a visita, os técnicos que estão nas bases dos governos federal, estadual e municipais nem sempre enxergam as oportunidades das indústrias. “A CNI, trazendo pessoas do Senado, da Câmara dos Deputados e dos ministérios, oportuniza que os gestores das indústrias possam falar possibilidades de melhorias para as empresas, mostrando o Senai como link, como foi discutido hoje”, afirmou.
O gerente-executivo de meio ambiente e sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, informou que estavam presentes nas visitas representantes da EPE (Empresa de Pesquisa Energética), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), IBICT (Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia), Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços), MPOG (Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão), MMA (Ministério do Meio Ambiente), Senado e Câmara dos Deputados.
“O ‘Conhecendo a Indústria’ é exatamente trazer os interlocutores de Brasília, tanto do Executivo como do Legislativo, para conhecer qual seria a experiência de um chão de fábrica. É exatamente identificar na tomada de decisão desses agentes o impacto que teria no modelo de produção das empresas”, reforçou Davi Bomtempo.
Para o gerente-geral industrial da unidade da Fibria em Três Lagoas, Maurício Miranda, receber os técnicos governamentais é uma oportunidade de mostrar o quanto é complexa a operação da empresa, bem como os desafios em manter todos os parâmetros técnicos de segurança, meio ambiente, questões operacionais, treinamento, capacitações e ser competitivo num mercado que é global.
“Nós produzimos celulose, uma commoditie que compete com o mundo todo. Apresentar a nossa linha de produção aos representantes técnicos dos Poderes Executivo e Legislativo do Brasil é fundamental, pois eles terão a noção da complexidade e da importância da celulose não só para Mato Grosso do Sul, mas para o Brasil. Não tenho dúvidas de que esse programa da CNI contribui para o desenvolvimento do setor industrial porque toda vez que você permite aos técnicos conhecerem um pouco mais o quanto uma decisão impacta na ponta da cadeia, que somos nós, é uma ação bastante positiva”, ressaltou.
Na mesma linha, o gerente-geral da unidade da International Paper em Três Lagoas, Amaury Malia, defendeu a aproximação entre os interlocutores dos Poderes Executivo e Legislativo com a indústria. “Acredito que essa visita é uma oportunidade para que esses técnicos conheçam de fato o chão de fábrica e vejam de perto todas as nossas tecnologias. Para nós é sempre uma oportunidade muito prazerosa abrir as portas para os órgãos governamentais. A International Paper é uma empresa de 120 anos de existência, além de ser a maior produtora de papel do mundo”, finalizou.