Representando diretamente mais de 60 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, cerca de 400 lideranças do interior realizaram uma concorrida marcha a Campo Grande na quinta-feira, 20, para em ato público proclamarem seu apoio à reeleição do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). De acordo com os organizadores da ‘Onda 45’, os registros de adesão ao movimento contabilizaram antes do levantamento final mais de 60 prefeitos e quase 300 vereadores, todos titulares, de municípios de todas as microrregiões do Estado.
Um dos mobilizadores é o prefeito de Bataguassu e presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul), Pedro Caravina (PSDB). Para ele, é nesta gestão governamental que o Estado vem conhecendo seu maior e melhor programa de investimentos em infraestrutura, saúde, educação, moradias e segurança pública. “Além disso, temos um saldo positivo na atração de indústrias, na geração de empregos com carteira assinada, na captação de investimentos, no crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), na remuneração média dos professores e na retomada do desenvolvimento”, afirmou Caravina.
Ele observou que por conta desses resultados os prefeitos vão atuar fortemente em suas regiões nessa linha de chegada das eleições. A gestão municipalista é uma das marcas do governador, que foi prefeito de Maracaju e fez um trabalho histórico em dois mandatos, mesmo sem ter apoio do governo estadual na época. Azambuja salientou que adota o municipalismo porque entende a política como um ato de responsabilidade que implica “estar presente nas cidades e trabalhar de mãos dadas com as prefeituras, sem olhar para partidos”.
“Esse modelo de gestão pública deve ser mantido e, por si só, justifica a reeleição do governador”, acrescentou Ângelo Guerreiro (PSDB), de Três Lagoas. A seu ver, todos os governantes têm seus méritos, porém quem comanda um Estado pelo viés municipalista tem muito mais sensibilidade e conhecimento de causa para atender as demandas fundamentais dos municípios. Um dos momentos marcantes do evento foi a homenagem informal prestada ao governador por prefeitas, vereadoras e lideranças femininas da Capital e do interior.
Um dos fatores determinantes para a entusiasmada e maciça mobilização de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e suplentes em favor da reeleição de Azambuja foi a costura política feita pelo ex-chefe da Casa Civil, Sérgio de Paula. Agora, em função executiva no corpo dirigente do PSDB, de Paula desenvolve papel estratégico e ainda mais abrangente no fortalecimento do partido, na afirmação de sua capilaridade e na interlocução política e multipartidária. Com isso, e segundo os próprios municipalistas, a liderança de Azambuja se consolidou assim como a visibilidade social e conceitual de seu governo.
PARCERIAS
De Ponta Porã, o prefeito tucano Hélio Pellufo Filho realçou as parcerias do Estado com a região fronteiriça. “Estamos recebendo um tratamento diferenciado. Hoje somos referência em saúde pública, graças ao apoio do Reinaldo Azambuja na reestruturação do hospital regional”, relatou. Segundo Peluffo, um dos grandes méritos do governador é sua política apartidária, sem olhar para a cor da sigla do prefeito. “Ele atende a todos os nossos pleitos e a população está satisfeita porque enxerga que a cidade melhorou nesses dois anos com as obras do governo em parceria com a prefeitura”, emendou.
Por sua vez, o prefeito de Jardim, Guilherme Monteiro, disse que o governador tem sido um grande parceiro da sua administração e da população, que foi a principal beneficiada pela política municipalista. “Jardim sediou uma das etapas da Caravana da Saúde. Foram realizados mais de seis mil procedimentos. Pessoas que aguardavam anos na fila por uma cirurgia hoje enxergam ou andam sem muletas e sem dor”, lembra. “Os investimentos em infraestrutura somam mais de R$ 10 milhões e ainda vamos entregar 88 moradias, com uma previsão de concluir mais 120 unidades até o final do ano”, informou.
Eraldo Jorge Leite, de Jateí, foi enfático ao sublinhar que nenhum outro governo atendeu seu município como vem fazendo Azambuja em todas as áreas, elevando a qualidade de vida do povo e fortalecendo o setor produtivo com diversas obras de infraestrutura. “É uma administração que merece todo o nosso respeito pelo que fez nos 79 municípios nesses quatro anos”, ressaltou. “Jateí e toda a nossa região são gratos por tudo o que o governador trouxe em investimentos. Ele tem sido um grande parceiro e essa política, de desenvolvimento, precisa ser mantida”, destacou.
INVESTIMENTOS
O comprometimento de Azambuja com Corumbá foi fundamental para que o município garantisse empréstimo de R$ 240 milhões junto ao Fonplata (Fundo de Desenvolvimento da Região do Prata). A definição é do prefeito Marcelo Iunes, que explicou esse processo: “Primeiro, os investimentos do Fonplata se efetivaram graças ao Governo do Estado, que deu a contrapartida da primeira etapa, liberando R$ 8 milhões para as obras de pavimentação e microdrenagem do Bairro Ernesto Sassida”.
Ao ressaltar a parceria Estado-Município, Iunes assinalou que a população corumbaense é grata ao grande volume de investimentos do governo, entre os quais o recapeamento de asfalto em 102 quadras, melhoria da rede de distribuição de água e esgoto, implantação de rodovias no Pantanal para atender ao turismo e a produção pecuária. “Na área da saúde, o governo nos deu um aporte muito grande, de R$ 11 milhões, para ampliação do Hospital de Caridade, cujas obras já estamos licitando. E vamos construir um novo Pronto Socorro, teremos um Centro Obstétrico de qualidade e o governador ainda nos garantiu 30 leitos de urgência. Enfim, teremos em saúde uma estrutura nova, ampla e moderna que até hoje nunca tivemos”, assegurou.
Éder Uilson França Lima, o Tuta, de Ivinhema, opinou que a presença efetiva do governo em todos os municípios foi fundamental para desenvolver o Estado e cada prefeito equacionar sua administração diante da falta de recursos, em consequência da crise. Tuta lembrou que Azambuja foi prefeito de Maracaju e sabe das dificuldades de um gestor municipal diante de demandas como a escassez de recursos federais, queda da arrecadação e, na maioria das vezes, a distância do Governo do Estado.