“Os servidores municipais de Campo Grande terão os salários reajustados este ano”, afirmou o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD). Ele foi à rua 14 de Julho, com a Fernando Corrêa da Costa, ponto onde ocorre a primeira etapa das obras do Reviva Centro.
Contudo, ainda não há prazo de envio do projeto à Câmara Municipal, nem o percentual. Segundo o chefe do Executivo municipal, o acréscimo salarial será “acima da inflação, da majoração do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e não menor do que foi concedido pelo governo do Estado”.
Em âmbito estadual, o reajuste aprovado em março foi de 3,04%. O governo definiu o reajuste deste ano de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) dos últimos 12 meses. Já o IPCA-15 de maio passado a maio deste ano está em 2,70%.
Ainda sobre o reajuste municipal, Marquinhos disse que a dificuldade em estabelecer o percentual e bater o martelo, é a quantidade de representantes de cada categoria. “Entre cinco e seis [representantes], o que tem dificultado a negociação”.
Por enquanto, a prefeitura de Campo Grande tem adotado a incorporação de alguns benefícios no salário-base de algumas categorias. Com o abono incorporado, o funcionalismo tem outros ganhos, pois as vantagens passam a ser calculadas sobre um valor base maior.
“Algumas categorias têm transformação de penduricalho em segurança jurídica. O que outros prefeitos entenderam que não era justo, mas vou fazer o que é justo”, disse o prefeito.
No fim do mês passado, foi aprovada na Câmara Municipal a lei que incorporou no salário dos fiscais de meio ambiente e obras 80% dos adicionais que as categorias recebem. A explicação do Executivo municipal para incorporar ao salário é que os servidores já recebem valores a título de adicional de função.
Os reajustes dos servidores públicos em Campo Grande, sejam eles municipais ou estaduais, têm sido similar, na casa dos 3%.