Segundo investigação da GAECO e Polícia Federal, a Concessionária do serviço de estacionamento pago nas ruas de Campo Grande desde 2002, a Flexpark, que tem como laranja Thiago Domingues, genro de Roberto Bigolin – já investigado pela Polícia Federal e MPF no esquema ‘Minha Casa, Minha Vida’ -, foi criada para lavar dinheiro de André Puccinelli.
Mais uma mazela do ex-governador que aparece nesta investigação, se soma a lama asfáltica e outras que o desgoverno de André Puccinelli produziu durante os oito anos a frente do estado, isso sem contar os oito anteriores a frente da prefeitura onde esta investigação está em andamento.
Dona de contrato milionário firmado com o município na gestão de André Puccinelli a mineira FlexPark, hoje MetroPark, atua na Capital desde 2002, tendo a concessão do estacionamento no Centro até 2022.
Conforme investigações que estão em curso, o MPE-MS abriu uma frente para investigar o contrato firmado na gestão Puccinelli entre a MetroPark e a prefeitura de Campo Grande. O Ministério Público questiona como uma empresa que fecha todo mês no vermelho desde sua fundação consegue sobreviver e manter sua estrutura e seus funcionários intactos.
Segundo a GAECO, “esta modalidade usada pela MetroPark é a maneira mais comum e usada por várias empresas de fachada, ou seja, negócios ‘de mentirinha’ controlados pela própria organização criminosa que quer lavar o dinheiro advindo de maneira ilegal. Os criminosos pegam o dinheiro que ganharam de um jeito ilegal (propina de verba pública ou sonegação de impostos, por exemplo) e fazem parecer que ele foi ganho por essa empresa, que, no papel, tem uma atividade honesta, mas só de fachada”.
A Força-Tarefa criada pelo GAECO suspeita que Thiago Domingues seria um verdadeiro laranja do sogro, Roberto Bigolin, da Bigolin Materiais de Construção, maior financiador do Grupo do MDB aqui no estado, cujo chefe político é André Puccinelli. Conforme levantamento feito pelos investigadores, o governo de André Puccinelli construiu 50 mil casas e todas as empresas que participavam das licitações ficavam na obrigação de comprar materiais de construção da Bigolin. As notas empenhadas eram superfaturadas ou tinham duplicidades e essas propinas escoadas em formas de doações para as campanhas do PMDB entre os anos de 2006, 2008, 2010 e 2012, totalizando quase R$ 3 milhões e quem era o “financeiro laranja”? Bingo! Thiago Domingues, conhecido como “Thiago Bigolin”.
Os maiores contemplados com as doações realizadas pela BIGOLIN foram o próprio André Puccinelli (R$ 507 mil), Edson Giroto (R$ 500 mil) e Carlos Marun (R$ 307 mil).
Mais uma de Puccinelli e Cia…
GERALDO SILVA