Em mais uma reviravolta, o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou que o empresário João Amorim, dono da Proteco Construções, e o ex-deputado federal Edson Giroto voltem para a prisão.
No mês de março, o Supremo derrubou a liminar que mantinha oito alvos da operação Lama Asfáltica, realizada pela PF (Polícia Federal), em liberdade. O TRF3 mandou por todos em liberdade novamente.
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, entrou com um reclamação no STF. A alegação da Procuradora Geral disse que a decisão do Tribunal Regional Federal foi “desrespeitosa” em sua autoridade.
Na sua reclamação ainda acrescenta que foram oferecidas cinco denúncias de lavagem de dinheiro, em relação aos envolvidos e que a argumentação do tribunal de que os réus “não oferecem perigo a ordem pública” vai contra a decisão da Primeira Turma do Supremo, que foi “categórica” ao dizer que os investigados “traziam severos riscos” a ordem, pela extrema gravidade de suas ações.
A Lama Asfáltica contabiliza cinco fases, investiga desvio de R$ 300 milhões, conta com delação premiada e bloqueio de bens. Além dos envolvidos, hoje presos novamente estas investigações ameaçam respingar em nomes importantes da politica do estado.