Responsabilidade é algo tão simples e tão fácil de ter e de exercer que torna-se uma condição às vezes impossível, em função dos tempos que incentivam o contrário. Se houvesse responsabilidade e o ser humano não complicasse tanto esta coisa simples e tão acessível, com certeza o mundo estaria bem melhor.
Na política, o responsável tornou-se um ente raro. Com exageros e sem respeitar as exceções, a opinião pública vira e mexe joga na mesma vala comum todas as pessoas que vestem a roupagem da política ou dos partidos. Esse costume de julgar o todo com as tintas da parte é errado, faz as pessoas cegas e injustas, esquecendo que em todos os meios de convivência, inclusas as próprias famílias, há quem preze pela responsabilidade e há quem não está nem aí para isso.
Portanto, é necessário pinçar os bons exemplos, para que sejam seguidos, em especial pelas novas gerações. Um desses demonstrativos foi dado esta semana por duas instituições, conduzidas por gerentes que entendem o tamanho das responsabilidades: o Governo do Estado, chefiado por Reinaldo Azambuja, e a Câmara Municipal de Campo Grande, presidida pelo vereador João Rocha.
Não importa a quais partidos ou ideias sejam fiéis. Importa é que, sem olhar cor partidária ou credo ideológico, ambos ignoraram ser um ano eleitoral e deram mais do que apoio político à administração do prefeito Marquinhos Trad. Deram a certeza de que estão presentes e disponíveis para contribuir com a reconstrução da cidade e o retorno ao eixo do progresso humano e sustentável.
Quem fez tais afirmações foi exatamente o prefeito. Sim, Marquinhos Trad, de um partido que ainda não decidiu com quem vai caminhar nas eleições. O prefeito proclamou em entrevista, a quem quisesse ouvir, que está tocado pela responsabilidade de dois dirigentes sensíveis que, sem prejuízo das atribuições e autonomias de suas funções, se entregaram ao contexto de uma parceria responsável, movida pelo espírito público.
Exemplo bom tem que ser dado. E precisa ser anunciado, muito mais por quem dele se beneficia – a população – e menos pelos que o protagonizam. Como se pode ver e conferir, o Estado e sua capital estão de fato e de direito em boas mãos. Não vão perecer por falta de responsabilidade de seus gestores executivos e legislativos.
GERALDO SILVA