Nesta segunda-feira (26) uma audiência discute sobre a ‘Recuperação da Região do Antigo Terminal Rodoviário’, que foi proposta pela vereadora Enfermeira Cida Amaral. O evento ocorre no plenário da Câmara Municipal de Campo Grande.
A parlamentar Enfermeira Cida, é presidente da Comissão Permanente de Assistência Social e do Idoso, e contará com as participações da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social); Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico); Creci-MS (Conselho Regional de Corretores de Imóveis); e da Associação Comercial de Lojistas da Antiga Rodoviária.
Dentre os pontos a serem discutidos estão: Efeitos do assistencialismo às pessoas em situação de rua dissociadas de políticas públicas efetivas; Desafios no enfrentamento ao tráfico de drogas e outros crimes na região; Desvalorização imobiliária e valores praticados a título de IPTU; e Sustentabilidade dos negócios na região do antigo Terminal Rodoviário (o que já foi feito e o que ainda será realizado).
“Fiz questão de ir até o local e conhecer de perto a situação destes empresários, moradores e de pedestres da região. Sabemos que o local tem problemas, mas cada um tem uma parcela de opinião para ajudar na reconstrução de um lugar melhor e é nisso que eu acredito. Sei que algumas coisas já foram realizadas na gestão passada, mas precisamos colocar às claras o que ainda precisa ser realizado”, apontou a vereadora Enfermeira Cida.
TERMINAL RODOVIÁRIO
Os comerciantes reivindicam a desapropriação do estacionamento subterrâneo e um salão de 2,5 mil metros quadrados, que pertence ao município. Com a entrada das empresas privadas, o local pode fomentar o comércio. Entre 1994 a 2008, por dia pelo menos 500 ônibus circulavam por lá e o fluxo de pessoas ficava em torno de duas mil. Com diversas lojas, o Terminal Rodoviário era um dos espaços comerciais mais procurados da cidade. Atualmente até a rede hoteleira sofre com a falta de público.
O prédio, do atual Centro Comercial Condomínio Terminal do Oeste, foi inaugurado em 1976, e possui mais de 200 lojas. Em 2010, deixou de abrigar o terminal rodoviário da cidade. O local corresponde a 9% da Prefeitura e o restante, 91%, da iniciativa privada.