Para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Júnior Mochi (MDB), as atividades legislativas serão exercidas normalmente este ano, sem qualquer prejuízo por causa das agendas políticas e eleitorais. Ele disse que esta direção vai ser apontada por todos os deputados logo que a Casa retomar os expedientes de plenário em fevereiro.
A grande maioria dos parlamentares vai em busca da reeleição. Por enquanto, o número de deputados dispostos a conquistar outros mandatos não passa de quatro. Beto Pereira (PSDB), George Takimoto (PDT) e Eduardo Rocha (MDB) inclinam-se para a disputa de vagas na Câmara dos Deputados. Mochi é constantemente citado pelos seus próprios correligionários como uma das opções para chapas majoritárias (senador ou vice-governador).
ESPÍRITO PÚBLICO
“Todos os 24 integrantes do poder têm demonstrado espírito público e isso faz a diferença. As disputas eleitorais fazem parte do sistema democrático, mas elas nunca contaminaram o processo de apreciação e deliberação das matérias”, diz Mochi. Ele antevê um ano desafiador, não só em função do calendário eleitoral, mas também pelo empenho dos poderes no combate à crise e na busca de caminhos seguros para que o desenvolvimento seja plenamente consolidado.
O deputado Zé Teixeira (DEM), 1º secretário da Mesa Diretora, e seu colega pedetista George Takimoto, endossam o presidente. Para Teixeira, uma coisa é a disputa entre os partidos e candidatos nos palanques, outra coisa é a responsabilidade constitucional no exercício das funções legislativas. “Os deputados sabem quais são suas atribuições e as cumprem. Votamos segundo nossas consciências e de acordo com o interesse público”, afirma Teixeira.
O 2º secretário, Amarildo Cruz (PT), não vê qualquer risco de a agenda eleitoral atravessar o regime de apreciação e votações. Ao contrário, ele acredita que por ser ano de eleições, o papel do parlamento como canal de manifestações da sociedade será ainda mais exigido que em 2017.
“A Assembleia tem intensificado cada vez mais, a cada ano, este que já é o seu papel, que também pode ser feito de forma mais profunda e ampliando desta maneira o debate entre as diferentes classes. E, com isso, preserva e fortalece a sua principal característica, que é a razão de sua existência: representar a sociedade”, disse Amarildo.