A Rede Comper de Supermercados realiza mais uma edição da campanha ‘Alimente a Esperança’, promovendo interação entre as entidades assistenciais que ajudam a população carente e os clientes, até o dia 20 de dezembro. Representantes de oito instituições estarão fazendo corpo a corpo em algumas lojas, panfletando e divulgando suas ações de assistência social.
De acordo com Fernanda Bardauil, gerente de relacionamento do Comper, a campanha é importante porque supre uma demanda muito grande, que é a comida. “Nossa rede recebe muitos pedidos de materiais de limpeza, fraldas e principalmente alimentos. É uma forma de o Comper abrir as portas para essas instituições, tornando-as mais conhecidas. Os clientes, no entanto, podem colaborar da forma que quiserem, seja doando os alimentos ou fazendo doações em dinheiro. O importante é ajudar e assim garantir que o Natal seja um pouco melhor para essas famílias”, esclarece Fernanda.
A campanha ‘Alimente a Esperança’ foi idealizada pelo Comper em 2009 e de lá até agora já foram arrecadados mais de 40 mil quilos de alimentos. No início, representantes do Rotary e Lions iam até as lojas e solicitavam alimentos para as instituições ajudadas por eles. De 2015 para cá é que o projeto passou a arrecadar alimentos para instituições que já participaram do projeto Troco Solidário.
CORPO A CORPO
Neste ano, no entanto, representantes de oito entidades abordarão os clientes para explicar sobre o trabalho desenvolvido, além de pedir a doação dos alimentos. O Cotolengo estará no Comper São Francisco; Asilo São João Bosco na loja Bandeirantes; Clínica da Alma no Comper Rui Barbosa; Pestalozzi no Joaquim Murtinho; Hospital São Julião no da Euler de Azevedo; Instituição Anália Franco na loja Parati; Abrec no Comper Spipe Calarge e LBV no Tijuca.
Já nas lojas Hipercenter Jardim dos Estados, Comper Ypê Center, Comper Brilhante, Comper Zahran e Comper Tamandaré, haverá locais para a doação de brinquedos à campanha ‘Compartilhe o Natal’, empreendida pelo MPE (Ministério Público Estadual), que ajudará entidades como Afrangel, Apae, Lar da Vovó Miloca, entre outras. “Independentemente disso, os clientes também poderão fazer doações de alimentos nessas outras cinco lojas em que os representantes das oito instituições não estejam”, frisa Bardauil.
Para Amilton Fernandes Alvarenga, diretor administrativo do Hospital São Julião, qualquer ajuda é bem-vinda e por isso é louvável a iniciativa do Comper em abrir espaço para que as entidades façam o corpo a corpo com os clientes, fazendo os pedidos das doações de alimentos e explicando sobre as atividades desenvolvidas nelas. “Nosso hospital foi fundado há 73 anos, possui 105 leitos, realiza 550 cirurgias por mês, faz dez mil procedimentos, com grande foco na oftalmologia. Mantemos convênio com a prefeitura de Campo Grande para atender determinado número de pacientes que chegam encaminhados até nós, no entanto a demanda no atendimento é bem maior”, explica.
Segundo Amilton, o São Julião é um hospital de retaguarda para onde vão pacientes de outros hospitais encaminhados pelo sistema de regulação de vagas da prefeitura. Por conta dos 120 mil atendimentos anuais, o hospital opera com 30% a mais da sua capacidade e isso tem causado efeitos negativos, já que há uma grande dificuldade no pagamento do décimo terceiro neste ano, ressalta Amilton. “A ajuda na doação de alimentos nos alivia e faz com que economizemos, isso é importante”, finaliza.